Docinhos: Função CEO - A Descoberta da Verdade (parte 26)

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"O homem da minha vida me olhava de uma forma que poderia facilmente me possuir sem que para isso precisasse de muito. Ele puxou o ar com força e passou a mão no cabelo molhado, indicando um banho recente. Usava uma calça jeans escura, um suéter preto e uma camisa branca por dentro. Pelo visto estava muito frio do lado de fora. 
- O que foi aquela merda toda com o Simpson? – sorri, troquei o pote de hidratante e lambuzei a minha barriga, ainda com os eu olhar atento queimando a minha pele. 
- Eu te disse que não perderia a oportunidade – sua mão fechou em punho.
- Que merda, Melissa! O que pensa que está fazendo? Vai permitir que aquele... Aquele filho da puta se aproveite você só para conseguir algumas informações?
- Robert – caminhei até a penteadeira e peguei outro pode de creme. Fui até um espelho de corpo todo e me admi. – Ele não vai nem conseguir tocar em mim. Dean vai cuidar de tudo.
- Vai uma merda! Eu não vou arriscar – falou mais alto deixando a raiva tomar conta da situação. – Não me provoque, Melissa. Nunca mais se aproxime do Adam...
- Ou então? – virei encarando-o. Estava cansada dele tentar sempre me intimidar. Robert não podia simplesmente decidir por mim. – Vai me prender na cama? Vai ameaçar todo mundo? Vai me ameaçar de todas as formas possíveis? – vire de volta para o espelho sem lhe dar atenção. – Vá em frente, Robert. Pode me prender, me ameaçar, mas eu não vou desistir. Na primeira oportunidade eu vou lá e faço o que tem que ser feito.
- Você está louca? O que está acontecendo com você, Melissa? Perdeu o juízo? – ele estava feroz. Agia como alguém que não sabia mais como recuperar o controle, mas que lutaria por este até o fim. Seus passos em minha direção foram decididos. Não recuei. – Não queira medir forças comigo.
- Eu não tenho medo de você, Robert – virei encarando-o com determinação. Ele estancou surpreso com a minha atitude. – Não vou desistir de tudo o que consegui até aqui só porque você tem que ter a última palavra. Se conforme. Por que não vai se consolar com sua nova amiguinha? – ele piscou algumas vezes e depois sorriu. Um sorriso que indicava o tamanho da sua ira. E naquele momento eu soube que ele partiria com tudo para cima de mim. 
- Não tem medo de mim? – ele estava a poucos centímetros. Seus corpo subjugando o meu, seu calor me aquecendo, aliás queimando.
Quem um dia disse que a melhor maneira de fazer amor é depois de uma briga, entendia muito bem do assunto. Naquele momento, ardendo de raiva de toda a sua petulância, de sua forma de me tratar como se eu fosse mais uma de suas funcionárias, odiando toda a sua aproximação com a Carol, detestando a distância que ele impôs, e gravida sem poder revelar, eu só pensava em uma única coisa: eu o queria dentro de mim. Sem mais um segundo, sem espera e sem limite. 
- Não tem medo de mim, Melissa? – deu mais um passo me fazendo recuar. – Mas eu sei muito bem como fazê-la descer deste pedestal – um passo mínimo foi dado em minha direção e seu corpo enfim tocou o meu. Ele avançava e eu era forçada a recuar. – Vou acabar com esta pose de dona da situação – as palavras passaram por seus lábios com raiva. Como se ele fosse mesmo me dobrar até que não sobrasse mais nada de mim. Meu coração acelerou.
- Eu não tenho medo de você – repeti, contudo sem a força de antes. Que droga!
- Não? – outro passo e eu estava presa entre o corpo dele e o espelho.
- N.. Não! – engoli em seco e arqueei o queixo em sua direção, para desafiá-lo. Robert sorriu amplamente. 
O passo seguinte me pegou completamente desprevenida. 
Ele avançou sobre mim. Um mão me segurou pelo quadril enquanto a outra se apossou do meu pescoço, permitindo que seus lábios se apossassem dos meus. O fogo que me assolou foi mais forte do que eu e me consumiu em poucos segundos. 
Ok. Meu corpo é um traidor. Eu podia ser forte e dizer não um milhão de vezes, mas quando Robert chegava, ditava todas as ordens. Ele dizia o que queria e lá estava eu, prontinha para lhe atender. Merda! 
Minhas mãos voaram para seu cabelo, prendendo os fios entre os dedos e segurando o meu homem em meus lábios. Ele gemeu deliciado e sorriu, saboreando a vitória. Pensei em um milhão de palavrões que serviriam muito bem para atribuir ao meu amante naquele momento.
Ele prendeu minha perna em seu quadril e acariciou minha coxa, daquela forma única que fazia minha pele formigar, depois subiu a mão, sem vontade de esperar por nada, sem capacidade para prolongar a tortura, e segurou meu seio com força. O gemido que saiu de mim foi incapaz de ser contido, piorou muito quando senti sua língua brincar com o bico rígido de desejo. 
- Puta que pariu! – meu corpo tinha vontade própria. Robert estava em todos os lugares ao mesmo tempo, com as mãos, a língua e os lábios deixando-me confusa e desconexa. Sua mão alcançou meu pescoço, me prendendo contra o espelho e apertando de maneira a me manter presa. Sua refém.
Ao mesmo tempo, sua outra mão desceu roçando minha pele com pose, com propriedade. Eu não podia olhar o que ele pretendia, pois seus dedos em meu pescoço me mantinham firme, ereta, olhando em seus olhos que deixavam claro quem mandava ali. Até que enfim senti o que ele queria. Seus dedos roçaram meu sexo, a princípio de maneira inocente, se é que existe forma inocente de tocar uma pessoa tão intimamente, mas a ideia dele ali não era me dar prazer e sim me fazer entender que seria como, quando e onde ele queria. 
- Eu já disse muitas vezes, Melissa: você é minha! Só minha! E nem aquele merdinha do Adam, nem o imbecil do Dean vão colocar as mãos no que é meu. Entendeu?
Ele falava e me acariciava. 
Puta. Merda! 
Eu estava como um vulcão, prestes a entrar em erupção. Robert deixou que seu dedo captasse a minha excitação e a espalhou por toda a minha feminilidade, deixando seus dedos brincarem com o meu juízo. 
- Entendeu? – dois dedos me invadiram fazendo-me arfar. Robert soltou um risinho cínico, próprio de quem sabia que estava no comando e de quem se divertia com este fato. – Responda, Melissa? – seus lábios foram para meus seios e ele mordeu o bico no mesmo instante em que seus dedos se afundaram até o limite em mim. – Não tem mais medo? 
Sugou meus seio e deixou que o polegar apertasse meu clitóris, rodando o dedo de maneira a atiçar minha incapacidade de raciocinar. Eu estava fodidamente irritada e excitada. Queria matá-lo, mas antes, queria desesperadamente aquele orgasmo. 
- Onde está toda a sua coragem? – subiu roçando os lábios em minha pele e mordendo meu pescoço firme em sua mão. – Ah, você é minha, Melissa, e não vai mudar esta situação – seus dedo fez um trabalho mais preciso no centro das minhas pernas. Gemi sentindo raiva por me entregar daquela forma, mas que se dane! Eu implorava para tê-lo. 
Seus dedos me abandonara por algum tempo, mas seus lábios brincaram comigo, ora em minha boca, ora em meu pescoço e muitas vezes e meus seios. Rebolei sem conseguir controlar meus quadris e ansiosa para que sua mão voltasse a brincar em mim. 
- Diga! Quero que você diga quem manda aqui – Puta merda! Que filho da puta! Eu não lhe daria aquele gostinho. – Quem manda aqui, Melissa?
- Vá a merda, Robert! - Rebati raivosa ciente de que aquilo só pioraria a minha situação. Mas ele riu, olhando em meus olhos.
- Esta é a minha garota."


"- Esta toalha é minha – cruzei os braços no peito e arqueei uma sobrancelha.
Ele ficou surpreso com a minha reação. Levantou os braços e olhou para o próprio corpo de uma forma divertida. Seus olhos se estreitaram e um leve sorriso brotou em seus lábios. Então, Robert Carter, em todo o seu poder intimidador, tirou a toalha e a jogou para mim, ficando completamente nu.
- Sua toalha, senhorita – seu tom de voz era debochado.
Tentei não parecer surpresa, nem intimidada com a sua nudez, mas ele estava mesmo confortável, andando pelo meu quarto sem roupa nenhuma. Caminhou de volta ao closet, acompanhei seus passos, ele parou na penteadeira pegando uma escova e colocando seus cabelos da maneira mais organizada possível. Aguardei já sentindo a ansiedade se apossar de mim.
De costas Robert era um ser incrivelmente lindo. Cada músculo, muito bem trabalhado, cada membro, cada parte daquele corpo possuía uma harmonia incomum. Ele deixou a escova sobre a penteadeira e se virou para mim. Meus olhos correram seu corpo captando sua ereção ainda tímida, mas que deixava claro o que aconteceria ali.
- Esta casa não está preparada para mim – disse de maneira natural, me olhando nos olhos e buscando por alguma coisa que eu não conseguia identificar.
- Não? – quase gaguejei.
- Não, Melissa.
Andando em minha direção, com passos fortes e decididos, ele me fez recuar. Voltei ao quarto, com Robert a minha cola. Não sei explicar o motivo, mas ele estava me deixando nervosa e eu podia jurar que ele sabia disso e usava desta artifício para me desestruturar. De frente um para o outro ele me fez recuar até minhas pernas sentirem a cama atrás de mim. Com um leve toque, conseguiu me deitar de costas.
- Sua cama, senhorita.
Meu olhos presos a seu corpo. Sua ereção completamente magnânima, rígida, potencializando o poder que aquele homem tinha sobre mim. Robert subiu na cama de joelhos, projetando seu corpo acima do meu, sustentando seu peso nos cotovelos. Lentamente ele se inclinou e beijou meu pescoço. Fechei os olhos e suspirei. Roçando minha pele com os lábios até minha orelha ele disse:
- Seu homem, senhorita."

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