Docinhos: Função CEO - A Descoberta da Verdade (parte 18)

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"Ele gemeu com mais força e selou nossos lábios, um indicativo forte de que não nos restava muito tempo. Cruzei minhas pernas em seus quadris e o recebi um pouco mais a fundo. Foi inebriante. Gemi com sua boca colada a minha. Robert deixou os movimentos mais curtos, rebolando e roçando em mim. O beijo se desfez, meus olhos se fecharam e a sensação de que aquele lugar simplesmente estava desaparecendo e meu corpo flutuando, foi me dominando.
- Robert… - não consegui terminar. Com um gemido, e ainda sentindo seus movimentos forçarem o meu orgasmo, senti como se meu corpo fosse incendiado, pulverizado e espalhado pelos quatro cantos do mundo. Pude perceber meu sexo se fechando e pulsando em um orgasmo que me despedaçava.
Ele continuou, pelos breves segundos em que meu corpo se desfez, Robert continuou a se movimentar lentamente, gemendo e assistindo ao meu prazer, mas logo em seguida chegou a sua vez, e ele, suspendendo um pouco mais o corpo, reiniciou as estocadas profundas e precisas, mais largas e rápidas, fazendo com que meu corpo sacudisse acompanhando a sua dança carregada de desejo animal. 
Com um estocada profunda, ele se espremeu em meu corpo e gemeu alto e engasgado, rosnando um prazer doloroso, repleto de saudade e súplica. Seu rosto, escondido em meu pescoço e a força da pressão que ainda exercia em mim enquanto se libertava, inundando-me com seu gozo, me fez pensar se ele se ressentia por ter deixado acontecer. Beijei seus cabelos da forma como pude, pois ainda estava presa por suas mãos e o peso do seu corpo não me deixava muita mobilidade, e esfreguei minhas pernas nas dele. Era o que eu podia lhe dar de carinho naquele instante. 
Respirando profundamente ele soltou minhas mãos. Imediatamente agarrei seu corpo mantendo-o firme em mim, abraçando-o como se a qualquer momento eu fosse acordar e perceber que não passou de um sonho. Forcei as lágrimas a não caírem e engoli o choro que formava um nó em minha garganta. Eu queria que aquele momento não tivesse um fim. Mas teria. 
Robert levantou o rosto e encarou meus olhos. Não precisamos dizer nada. Ele acariciou meus cabelos, beijou meus lábios, bochecha, queixo, brincou com mordidas e meu pescoço e enfim, se deitou ao meu lado, me puxando de encontro ao seu corpo e cobrindo-nos com as mantas. O frio voltava ao ambiente como um preságio da nossa dor. 
- Senti sua falta – disse enquanto encarava o teto e acariciava minhas costas. Passei meu braço em seu peito e afundei meu rosto em seu pescoço. Nada falei. O que poderia dizer se o machucaria logo em seguida? – Será que as estradas estarão livres amanhã? – soltei um gemido, indicando cansaço e ele riu. 
- Você sentiu falta de transar comigo. Por isso está tão louco para as estradas estarem liberadas logo – ele apertou o abraço, mantendo-me firme em seus braços e beijou o topo da minha cabeça.
- Eu senti muita falta de transar com você. Não é fácil, na minha idade, voltar a bater punheta.
- Robert! – dei-lhe um tapa no peito e ele riu alto, girando o corpo para beijar meus lábios. – Você é um idiota!
- É, eu sou – e voltou a deitar encarando o teto. – Amanhã cedo preciso resolver o problema das plantas e achar uma forma de interditar Tanya. Não é mais uma questão pessoal e sim de segurança nacional. 
- Você te como provar que foi ela? – ele soltou o ar com pesar.
- Não. Infelizmente a única prova que tenho é contra você.
- Eu não…
- Eu sei – afagou minhas costas. – Eu sei, Mel."

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