O Professor - Capítulo 4

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POV EDWARD

Deixei Isabella em casa. Antes combinamos o que ela teria que contar à amiga. Em hipótese alguma poderia contar a alguém sobre o que tinha acontecido entre nós. Ela estava bastante animada e já havia terminado de modificar mais três capítulos do livro. Prometi que leria tudo e entraria em contato, porém não sabia como fazer isso.
Merda! Como fui me meter nesta confusão? Passei o dia tentando não pensar muito sobre o assunto, mas era impossível. Ela estava lá me fazendo revivê-lo o dia inteiro. Como pude acreditar que uns beijinhos e amassos seriam o suficiente para alguém como Isabella Swan? É óbvio que ela iria querer mais.
Merda um milhão de vezes! Ela era linda... E gostosa. Exatamente o que não poderia ser. Até a porcaria da inocência dela era saborosa para mim. Vê-la corar envergonhada e mesmo assim continuar o que estávamos fazendo foi... Puta que pariu! Aquilo foi demais até para um homem experiente como eu.
Quando pensei que a vida não tinha mais nada para me oferecer, aos 34 anos recebo de presente uma bomba atômica disfarçada de aluna. Deus só podia estar de sacanagem comigo.
Dei algumas voltas de carro sem buscar por nada especificamente. Apenas queria espairecer, apesar de acreditar que não voltaria a ter paz tão cedo. Para piorar a situação, meu pau não parava de latejar implorando por uma foda bem dada. No entanto não poderia ser qualquer foda. Ele queria a fedelha da Isabella. Que castigo!
Voltei para casa e preferi dormir no quarto de hóspedes. Não dava para encarar o meu quarto. Não depois do que aconteceu no closet. Caralho! Se as imagens não saíssem de minha cabeça, seria forçado a colocá-las para fora com a ajuda dos meus cinco dedos. Bater punheta na fase adulta era quase uma humilhação para mim, que poderia ter quantas mulheres quisesse em minha cama, separadas ou ao mesmo tempo.

Porém naquele momento eu não tinha cabeça para qualquer outra mulher. A pirralha da Isabella Swan estava detonando o meu juízo. Teria que por um ponto final nesta história e tinha que ser logo ou então... Merda! Eu ia acabar comendo uma aluna. Não podia permitir que isso acontecesse, além de não ser muito justo com ela.
Coitada! Estava tão desesperada e perdida que aceitaria qualquer idiota para fazer o serviço. Podia até imaginar como seria. No banco do trás de um carro ou em pé em qualquer beco. Só de imaginar que isso tudo era minha culpa já me deixava péssimo. Por que fui falar aquelas coisas para ela?
Era só aprovar a merda do seu projeto e pronto. Ninguém publicaria aquela porcaria mesmo. Aliás, era bem capaz que alguma editora meia boca publicasse e com o fracasso das vendas e as críticas impiedosas ela já estaria pronta para escrever algo muito melhor e ser uma grande escritora.
Mas como aprovar um projeto que não gosto ou não concordo? Droga! Eu sou Edward Cullen, o editor mais respeitado da Califórnia. Não posso aprovar um texto que não me agrada só para fugir de problemas. Se bem que o texto dela estava ficando excelente, e até para este fato eu tinha culpa.
Era melhor dormir e acordar cedo para dar aula e surfar.

POV BELLA

Acordei com um sentimento muito bom. Mesmo não tendo acontecido nada demais entre nós dois, eu me sentia mais mulher, mais experiente. Isso! O fato de estar um pouco mais experiente estava me fazendo um bem enorme. O professor Cullen, ou Edward, tinha razão. Era muito mais fácil escrever quando conhecíamos o assunto.
Sem contar que ter um orgasmo era... Era... Nossa! Não tenho nem palavras para descrever. Se apenas com os dedos era bom assim, imagine com... Meu rosto pegou fogo.
Edward tinha razão. Eu precisava mesmo ter um orgasmo para entender o que minha personagem sentiu quando foi a vez dela. Então... Como ele está sempre com a razão... Achei que seria melhor obedecer às suas ordens e praticar mais um pouco, afinal de contas... A prática leva a perfeição.
Ainda deitada em minha cama, com o calorzinho do momento, tentei pensar em algo que me animasse. De acordo com os livros esta era a forma mais correta de apressar a excitação. Lógico que meus pensamentos foram direto para a noite passada. Aquelas mãos... Aqueles lábios... Sua ereção roçando em mim ou eu roçando em sua ereção... Nossa! Eu já estava outra vez molhada. Isso era bom. Edward tinha dito que era assim que deveria ser, então estava tudo certo comigo.
Fui sentindo o gostinho bom de ser tocada, mesmo que pelos meus dedos e deixei que a sensação me dominasse. Ninguém estava me olhando ou aguardando do lado de fora para saber como foi, então deixei rolar. Acariciei os lados e percebi que era bom apenas para apimentar. Gostoso mesmo era no meio, mais acima, sim... Naquele exato lugar onde todas as mulheres descreviam como a fonte de prazer e, quando estava quase lá...
– Bella, você está aí? Posso entrar?
Oh Droga! Ninguém pode ter um orgasmo em paz nesta casa?
– Você está aí ou não?
Santa inteligência!
– Entra Rose.
Minha amiga entrou um pouco receosa e tensa. Não entendi.
– Você está bem? – Sondou.
– Sim – Até que ponto eu poderia contar a minha amiga, o que estava acontecendo na minha vida?
– Está muito chateada comigo? – Sentou na beira da minha cama ainda com muito receio.
– Por qual motivo? – Ela não sabia o que falar.
– Deixei você sozinha nas mãos do seu carrasco quando precisava de mim – Fez biquinho.
Entendi o que estava acontecendo. Rose achava que eu estava aborrecida por ela não ter ficado comigo na noite em que eu e Edward fizemos o acordo. Como eu poderia? Ela havia me dado na bandeja para aquele super professor delícia e eu pude ter meus primeiros amassos, primeiro orgasmo... Ah Deus! Eu seria eternamente grata.

– Um pouco – Brinquei com ela.
– Ele foi muito duro com você. Teve aquele papo de adulto onde nada é permitido...
– Eu tenho 21 anos, teoricamente sou uma adulta.
– Ok! Mas o que ele fez? – Ah Rose! Se eu pudesse contar as coisas que ele fez comigo. – Por que este sorriso imenso no rosto? – Minha amiga mudou a forma de falar demonstrando insatisfação. Droga! Rose e sua obsessão pelo professor Cullen.
– Nada Rose, só que ele aceitou me ajudar com o livro. Vamos ter algumas aulas particulares e ele vai avaliando aos poucos o que escrevo para não ter erro desta vez.
Ela me avaliou e depois decidiu ignorar o que eu disse.
– Me conte sobre o gatinho com quem você ficou lá na boate.
– Aquele lá não foi nada... Mas o cara que eu conheci quando resolvi ir embora, depois que o outro arrumou uma briga, me deixando furiosa... Ah Bella! Este eu nem te conto. Ele é simplesmente... Tudo! Perfeito, romântico, carinhoso... – Seu sorriso revelou. Ela já estava transando com ele. – Amiga! Ele é maravilhoso! – Rimos juntas. – Que tal um dia de compras? Preciso de coisinhas novas para este meu novo namorado.
– Novo namorado? Rápido!
– Passamos praticamente um dia inteirinho, trancados num quarto. Acho que posso acreditar que este vai dar certo.
– Claro! Claro!
– Vamos?
Pensei no assunto. Seria bom ter algumas coisas interessantes para as minhas aulas particulares. Algumas coisas que me deixariam mais sexy ou interessante para ele. Quem sabe assim o professor Cullen desistia desta ideia de não querer tirar a minha virgindade. Além do mais, meu pai só vivia reclamando que eu nunca usava o dinheiro que ele depositava em minha conta todos os meses e minha mãe reclamava das minhas roupas. Era um bom momento para gastar.
– Vamos. Deixa só eu tomar um banho.
– Ok. Vou ficar esperando você lá embaixo.
Assim que Rose saiu, corri para o banheiro, afinal de contas... Compras não era a minha única necessidade naquele momento. Eu precisava de conteúdo e para tanto era preciso praticar, como meu professor tinha sugerido.

POV EDWARD

Acordei como sempre acordava, com um tesão filho da puta. Por isso gostava que as mulheres com quem saía dormissem comigo. Transar de manhã é muito bom. Imediatamente as lembranças me invadiram: Isabella Swan. Ah! Meu Deus! Eu tinha que dar um fim nisso.
Tomei uma ducha fria e fui embora para a faculdade. Ela não teria aula comigo o que me deixava mais a vontade. Passei a manhã inteira conversando com os alunos, falando sobre os textos e durante todo o tempo a única coisa que eu pensava era no texto dela. Era melhor abrir logo o e-mail para saber o que ela havia escrito.
Na hora do almoço parei para ler o texto que Isabella me enviou antes de ir embora. Li tudo enquanto comia e... Caralho! Ela estava mesmo tornando o texto incrível. Fiquei excitado ao ler a forma como ela descrevia o orgasmo da sua personagem. Confesso que também fiquei orgulhoso. Se Isabella continuasse assim, seria uma escritora incrível. Era nítida a mudança dos seus textos. Isso me deixou ainda mais ferrado.
Tive reunião com Alice, minha irmã caçula, que cuidava da seleção dos originais recebidos e Emmett, meu outro irmão mais novo, que era o responsável por tudo que acontecia com um livro até ser lançado. Conversamos sobre três originais que tínhamos discutido antes e nos decidimos por apenas um deles. Questionei-me se um dia deveria sugerir o original de Isabella. Era melhor não. Ou era melhor sim? Puta merda! Ela estava acabando comigo.
Quando saí, o dia já estava caminhando para o final, resolvi que era hora de entrar no mar. Nada com surfar e deixar a mente relaxar. Fiquei no mar por uma hora e meia e só saí porque estava mesmo na hora. A melhor parte foi encontrar Jasper, meu melhor amigo, também professor da mesma faculdade que eu dava aula para Isabella, além de marido da minha irmã. Era mesmo a pessoa que eu precisava para desabafar.
Contei tudo ao meu amigo que me escutou em silêncio. Não deixei nenhum detalhe de fora. Nenhum mesmo. Precisava que meu amigo tivesse a dimensão exata da merda em que eu estava me metendo.
– Você é um filho da puta, Edward! – Eu merecia aquilo, mas mesmo assim fiquei chocado com a reação de Jasper.
– Jasper eu...
– Por que não comeu a garota?
– O que?
– Você é o maior filho de uma puta, falso puritano que conheço. Vai ficar cozinhando a garota até quando?
– Jasper eu acho que você não ouviu nada do que eu disse. Isabella é minha aluna, aliás, sua aluna também e, para piorar tudo, virgem.
– E está esfregando em sua cara e você não faz nada. Tô desconhecendo você.
– Sabe... Definitivamente o casamento não fez bem a você.
– Rá! Sua irmã é uma ninfomaníaca. Não me dá sossego. Errei quando escolhi esperar até o casamento. Deveria tê-lo ouvido e comido ela logo de uma vez, assim ela saberia como era e não torraria a minha paciência com todo o sexo que exige de mim. Vai demorar a conter todo o fogo de Alice.
Ri do que meu amigo dizia. Ele tinha segurado Alice virgem até a lua de mel, mesmo com quatro anos de namoro. Dizia que Emmett o mataria e com certeza mataria mesmo, porém eu achava que eles já deveriam ter começado a vida sexual muito tempo antes.
– Voltando ao seu problema... A solução é: Pare de bancar o certinho e admita que está doido para comer Isabella Swan.
– Não estou doido para comer Isabella Swan. Dá para me ajudar?
– Estou ajudando. Você acha que é um erro, por isso não admite, mas se ela quer ser comida e você quer comê-la não existe nenhum problema.
– Eu não quero comer Isabella.
– Você quer.
– Não quero.
– Caralho Edward! Seja honesto comigo e com você mesmo.
– Eu senti tesão por ela, o que você queria que acontecesse? Ela estava nua, me pedindo para ensiná-la. Pelo amor de Deus... Até um padre ficaria excitado.
– O que vai fazer?
– Não sei. Estou pensando em sair com Tanya.
– Tanya Denali? Você está louco? A última coisa de que você precisa é de uma desequilibrada em sua vida.
– Ela não é desequilibrada.
– Ela nutre uma fixação por você Edward. De onde tirou esta ideia? Por que não sai com uma das muitas mulheres que transariam com você num piscar de olhos. Isabella Swan, por exemplo.
Desisti da conversa com o meu amigo e decidi que era hora de ir para casa.
– Preciso de alguém novo em minha vida. Todas as outras eu já conheço e preciso de uma... Você sabe. Uma nova, que desperte a minha curiosidade.
– Vagina? É isso que está tentando me dizer? Pelo amor de Deus Edward! Vá à merda com esta falsa educação, puritano de merda! Não consegue dizer vagina? O que está acontecendo com você?
Desta vez gargalhei. Jasper era um filho da mãe desbocado.
– Valeu Jasper, mas tenho que ir. Vejo você amanhã
– Procure uma vagina nova em uma boate ou bar. A da Tanya não vale o sacrifício.
Olhei para ele um pouco surpreso. Como poderia saber?
– Em outro momento Edward.
– Traiu a minha irmã?
– Não. Nossa Senhora! Não é nada disso. Olha... Não coloque ideias erradas em sua cabeça, ok?
– Mas depois você vai me contar direitinho esta história.
– Claro! Em outro momento.
Levei minha prancha ao carro louco para chegar em casa, mas depois de andar apenas cinco metros precisei frear abruptamente o que não me impediu de atingir em cheio a pessoa que atravessou em minha frente.

POV BELLA

Fazer compras com Rose era o mesmo que assassinar o meu cartão de crédito, mas como realmente precisava de um guarda-roupa mais elaborado e minhas lingeries estavam... Digamos que... Terríveis! Todas grandes demais, folgadas demais e infantis demais. Eu precisava de algo que me tornasse uma mulher mais desejável.
Aproveitei que Rose tinha levado metade da loja para o provador e disse que precisava de livros. Ela nunca me acompanhava na compra de livros, pois para mim esta sempre era uma compra demorada, e corri para a loja de roupas íntimas.
Demorou mais do que imaginava. Principalmente porque era muito constrangedor dizer que precisava daquelas calcinhas micro, com apenas um fio atrás e que revelavam mais do que escondiam. Acabei aceitando todas as sugestões da vendedora e levei uma calcinha para cada uma das situações possíveis.
Comprei uma que tinha babado e que o fundo era quase inexistente. O melhor era que havia um zíper muito discreto na frente que a vendedora me informou deveria facilitar as coisas. Pensei imediatamente nos dedos do meu professor e quase surtei. Comprei duas, uma branca e uma preta.
Levei uma outra que era muito pequena na frente toda em renda transparente e com dois lacinhos. Achei meiga e sedutora me peguei pensando em quando deveria usá-la.
Fui forçada a comprar uma de tigresa, uma vermelha, uma tão indecente que tenho até vergonha de falar. Uma com “fru-fru” bem estilo dondoca, uma de lacinho, algumas com brilho e cores vibrantes, além de uma comestível. Meu Deus! Nunca tinha ouvido falar nisso. Como será que o professor Cullen reagiria se eu aparecesse em sua frente e dissesse: “Coma a minha calcinha. É sabor uva”. Quase morri de vergonha ao me imaginar tendo este nível de intimidade com ele.
Não foi possível ignorar as camisolas de renda transparentes que mais mostravam do que escondiam. Acabei levando uma coleção para mais do que uma temporada de aulas.
Só quando estávamos comendo num restaurante discreto do shopping, me dei conta de que o professor Cullen ainda não tinha me ligado. Já estávamos no inicio da tarde e nada. De repente fiquei abatida.
Decidimos que deveríamos ser menos sedentárias então compramos roupa para ginástica e esportes até decidirmos o que gostaríamos de fazer, academia ou atividade ao ar livre. Eu ainda guardava os meus patins em algum lugar embaixo da minha cama.
O professor Cullen não ligou.
Fomos ao salão e deixei que Rose ditasse as regras. Cortei meus cabelos, coisa que eu não fazia a Deus sabe quantos anos. Sempre deixei meus fios retos e grandes. Aliás, estavam imensos, quase na minha bunda. Estava mesmo na hora de cortar. Rose sugeriu, ou melhor, quase ordenou que eu fizesse mechas claras, fininhas, para quebrar o castanho. Fizemos as unhas, depilação, sobrancelha e saímos como duas princesas. Só que ela tinha encontrado o príncipe enquanto eu... Deixa pra lá.
Voltamos para casa, cheias de sacolas. Rose completamente satisfeita e eu com um aperto enorme no coração. Por que ele não ligava?
Tomei banho e fiquei um bom tempo olhando as sacolas sobre a minha cama. O que deveria fazer? Era provável que ele tivesse desistido de tentar me ajudar. Claro que havia desistido. Desde o início ele foi contra ao que estávamos fazendo e eu podia notar em seu rosto o quanto era sacrificante para ele ficar comigo daquela forma. Quase chorei. Quase.
Não havia tempo para ficar lamentando o leite derramado. Eu não podia arriscar o meu projeto. Então, se o professor Cullen não queria me ajudar, eu precisava achar alguém que fizesse isso. E teria que ser para ontem. Não pensei duas vezes.
Peguei os patins, vesti um short jeans muito curto que eu devo ter usado a última vez quando tinha quinze anos e nem lembrava que ainda fazia parte do meu guarda-roupa, um dos tops que comprei para iniciar a malhação e um boné, coloquei um tênis e meu celular na mochila, passei um batom com gosto de morango. Era hoje ou nunca mais.
O local mais apropriado para paquerar durante o dia era a praia. Muitos rapazes gostavam de circular por esta região no fim do dia, para azarar as garotas ou para manter a malhação em dia. Bom pelo menos eu ia tentar achar algum paquera, enquanto fingia que estava me exercitando.
A roupa escolhida tinha sido mesmo a melhor. Com um short tão curto deixando quase tudo à mostra, seria difícil não conseguir que algum garoto sentisse interesse sexual por mim. O ruim era que eu estava me sentindo péssima exposta dessa forma. Tudo bem que todo mundo estava vestido mais ou menos do mesmo jeito, mas eu, especialmente eu, não conseguia acreditar que tive coragem.
Brinquei um pouco na pista sem me sentir à vontade para iniciar qualquer paquera. Alguns rapazes fizeram piadinhas ou tentaram se aproximar, mas eu estava tão envergonhada que me concentrei em me equilibrar sobre os patins. Não sei de onde tirei aquela ideia absurda de que sobreviveria andando em algo tão assassino. Desisti rapidamente. Uma boate seria bem melhor.
Atravessei a rua, ainda com as rodas me conduzindo e virei na primeira à esquerda. Lá havia um banco onde eu poderia tirar os patins e voltar para casa o mais rápido possível. Mas quando estava fazendo a curva, os patins derraparam me jogando para frente e eu caí sobre um carro que passava em baixa velocidade. Fui direto para o chão.
– Ai! Merda! – Meu joelho ardia. Nem quis olhar para o local, pois sabia que estava sangrando. Fechei os olhos, incomodada pela vergonha que estava passando.
– Droga! Não sei o que aconteceu. Você está bem? – Aquela voz? Não era possível. Abri os olhos sem acreditar e, pelo que parece foi neste mesmo momento que ele entendeu de quem se tratava.
– Isabella – Deu um risinho sonso. – É. Acho mesmo que a vida está de sacanagem comigo. – Fiquei com tanta raiva.
– Professor Cullen. Então o senhor além de se aproveitar de suas alunas, joga os carros contra elas? O que estava pensando? Em eliminar as provas? – Seus olhos chamuscaram, ele balançou a cabeça e desviou sua atenção para meu ferimento.
– Isso está feio. É melhor levá-la a um pronto-socorro.
– De jeito nenhum. É só um arranhão. Posso me virar sozinha.
– Estou vendo. Nos últimos dias você me deu todas as provas de que não pode.
– Não me faça mandá-lo à merda outra vez Edward.
– Não me faça lavar sua boca com água e sabão Isabella, ou quem sabe uns tapas na bunda resolvam o seu problema.
Não foi pela nossa briga, nem pelo que eu queria que acontecesse, mas a forma com ele sugeriu me dar uns tapas na bunda me fez sentir coisas diferentes. Não podia perder a oportunidade de irritá-lo um pouco mais.
– Não seria tão ruim assim – sorri sugestivamente para ele.
– Acho que você bateu com a cabeça.
– Quer saber? Cansei. Sai da minha frente que eu tenho coisas mais importantes para fazer.
– Não vou deixá-la ir embora assim. Eu atropelei você, tenho obrigação de socorrê-la.
– Eu o perdoo – Comecei a me levantar, mas ele me segurou em seus braços e me levantou do chão. Só então percebi alguns curiosos nos observando.
– Não faça uma cena, por favor!
– O que você vai fazer?
– Vou cuidar de você, droga! Não só o que eu tenho feito? – Mesmo tendo ele sido tão brusco gostei de ouvir que cuidaria de mim. Por isso não reagi.
Deixei que ele me colocasse no banco do carona de seu carro e fomos embora. Quando chegamos a casa dele fiquei ainda mais satisfeita. Eu devia ter colocado uma daquelas calcinhas.
O professor Cullen não conversava comigo. Estava emburrado e atento a tudo o que precisava fazer. Tirou-me do carro e me levou em seus braços até a cozinha. Deixou-me sentada em uma pequena mesa auxiliar, alta o suficiente para que não precisasse se curvar muito. Saiu e voltou com uma caixa de primeiros socorros.
– Não sabia que gostava de atividades físicas. – Ele não prestava atenção em mim e sim em meu ferimento que ainda ardia.
– Não gosto. – Ele parou um segundo, suspirou e abriu a caixa para pegar algodão e alguma coisa que me lembrou o cheiro horrível de hospital. Eu odeio hospitais.
– O que estava fazendo de patins então? – Limpou o ferimento com delicadeza, mesmo assim doeu.
– Ai! Merda! Isso dói.
– Ainda estou decidindo se lavo ou não sua boca com água e sabão, Isabella.
– Até parece que você não xinga Edward. Aposto que quando está entre amigos fala as maiores de todas as sacanagens existentes na face da terra – Ele me olhou nos olhos e sorriu. Foi um sorriso verdadeiro.
– Mas não gosto de mulheres que xingam. Não sem um propósito para isso.
– Ah! Ok. Então: Ai! Meu Deus! Está mesmo doendo. Melhor assim? – Ele riu alto.
– Fica bem melhor.
– Acho que sentir dor é um grande motivo para xingar.
– Você é cheia de argumentos – Outra vez pegou um algodão e embebedou no líquido fedorento.
– Por que não me ligou? – Ele parou outra vez um milésimo de segundo, porém conseguiu se recompor e continuou o que estava fazendo voltando a limpar o ferimento.
– Este ferimento vai ficar feio. – Por que não me respondia?
– Com certeza o da minha bunda também. – Mais uma vez ele me olhou sem entender. – Bati a bunda quando caí. Vai ficar roxo – Edward abriu a caixa e tirou de lá uma pomada.
– Passe isso depois do banho. Vai evitar o hematoma – Voltou a cuidar do meu joelho. – Você não me disse o que estava fazendo na praia – Ele não parecia estar mesmo interessado.
– E você não me disse por que não me ligou. – Nos encaramos. Ele suspirou mais uma vez.
– Foi por isso então. Eu não ligo e você logo se desespera e sai em busca de um substituto – Fiquei mesmo muito constrangida. Ele não falou me acusando, mas era uma forma um pouco ruim de colocar os fatos, apesar de que, eu havia feito exatamente isso.
– Tenho pouco tempo... – Estava sem coragem para continuar desafiando-o.
– Aí você passa por cima de tudo o que combinamos e vai atrás de um merdinha para comê-la? – Poxa! Ele ficou mesmo furioso. Meus olhos ficaram cheios de lágrimas. – Porra Isabella! Você tem ideia do que é isso para mim? E não comece a ameaçar chorar porque desta vez não vou me deixar comover. Estou passando por cima dos meus princípios para ajudá-la e... Merda! Esquece esta ideia de transar com qualquer um. O que fizemos já ajudou muito. Confie em mim.
– Eu confio. Juro que confio Edward. É só que... – as lágrimas caíram.
– Que o que? – Ele ainda estava furioso.
– Você age o tempo inteiro como se fosse muito ruim estar comigo. Fica com cara de arrependimento. Eu não quero desse jeito. Não quero estar com alguém que não me queira. Não quero que faça nenhum sacrifício. Você não me ligou, pensei que havia desistido e aceitei – Despejei tudo de uma só vez. Ele ficou admirado com a minha reação.
– Aceitaria se eu desistisse? – Tive medo de responder, mas não poderia forçá-lo a continuar nessa comigo.
– Sim. Não posso forçá-lo a fazer o que não quer – Pensei em ir embora naquele momento e poupá-lo de mais constrangimentos.
– E quem disse a você que eu não quero? – Quase engasguei ao ouvir aquelas palavras.
– Você... – Edward se afastou um pouco, encostando as costas no balcão e cruzando os braços à frente do peito. Parecia lutar contra o que estava me dizendo.
– Eu quero ajudá-la. Só não quero que se machuque, que se magoe – Foi um banho de água gelada. – Pare de fazer besteiras Isabella e se concentre em escrever. Eu não tinha ligado ainda, mas ia ligar mais tarde, para...
– Ok – Não sei se estava triste ou aliviada. Ele não me queria. Queria apenas me ajudar a não sair dando para todo mundo, mesmo assim não transaria comigo. Apesar de tudo ainda estávamos juntos nessa e era inevitável a ideia de conforto.
– Escreveu alguma coisa hoje?
– Não. Fiz compras.
– E cortou o cabelo e clareou um pouco. Ficou ótimo. – Meu rosto ficou vermelho. Ele tinha notado.
– Obrigada! Mas fiz minha atividade de casa.
Ele arqueou uma sobrancelha sem entender do que eu falava, mas logo caiu em si e seus olhos brilharam. Edward assumiu uma postura mais selvagem. Voltou para perto de mim, se colocando entre minhas pernas com cuidado para não machucar ainda mais o meu joelho.
– Está me dizendo que você...
– Hum hum! – Ele me olhava de uma maneira diferente, um pouco surpreso, um pouco deliciado com as informação que eu passava.
– E... Foi bom? – Suas mãos tocaram levemente em minhas coxas, e eu senti um arrepio percorrer minha espinha. Edward estava de frente para mim, muito próximo. Eu estava louca de vontade de beijá-lo. Era assim que as pessoas se sentiam quando tinham interesse sexual por alguém?
– Sim.
– Então você não precisa mais da minha ajuda... Para este tipo de exercício – Ele desviou os olhos para os meus lábios.
– Não propriamente de ajuda. É muito mais gostoso quando você está comigo – Tive vergonha de dizer, mas me forcei a falar. Devíamos ser sinceros um com o outro.
– É?
– É. Só não entendi por que você me pediu para não penetrar... Digo... O dedo... Entende? Se é muito mais gostoso desta forma – Ele parou tudo e me olhou sem acreditar no que eu tinha falado. Merda! Será que fiz algo de errado.
– Você... – Ele pigarreou. – Você colocou... O dedo? – balancei a cabeça afirmando. – Ah Deus! Isabella Swan, não... – Edward suspirou com força e saiu do meio das minhas pernas.
– Fiz algo de errado? – Entrei em pânico.
– Exceto pelo fato de que você pode acabar tirando a sua própria virgindade desta forma, não. Você não fez nada de errado.
– Então por que você ficou tão aborrecido? E como assim posso tirar a minha virgindade?
– Não estou aborrecido, estou... – Ele parou e depois balançou a cabeça sorrindo. – Teoricamente você só precisa de sete centímetros para perder a virgindade, assim como para atingir o orgasmo, então... Ele pegou minha mão estendendo-a para mim. – Qual dedo? – Mostrei a ele o dedo do meio me sentindo o próprio tomate de tanta vergonha. – Hum! Acho que não houve nenhum estrago, mas tenha cuidado.
– Não se preocupe. Vou usar uma fita métrica da próxima vez – Ele riu alto e, surpreendentemente, me deu um selinho. Foi tão acolhedor e familiar que me senti em casa.
Ele passou as mãos em meus cabelos me olhando nos olhos e beijou meu rosto. Foi muito carinhoso. Seus dedos acariciavam meu rosto e seu polegar passou pelos
meus lábios. Ele me beijou. Nós nos beijamos. Foi quente, gostoso, arrepiante e minha calcinha ficou outra vez molhada.
Edward não beijava apenas com os lábios e a língua. Ele beijava com o corpo inteiro. Os movimentos de suas mãos acompanhavam os movimentos da sua língua que por sua vez acompanhava os movimentos dos seus quadris. Porque sim, seus quadris se mexiam em minha direção, não ansiosamente, mas lentamente, como se saboreasse o roçar do seu sexo no meu. Pelo menos eu saboreava. Porém ele me abandonou rápido demais para o meu gosto.
– Quer passar a noite aqui comigo? – Uau! Estávamos evoluindo mesmo.
– Claro!
– Certo – ele me deu um beijo rápido outra vez. – Onde está o seu carro?
– Na praia.
– Vou levar você até lá. Vá em casa pegue tudo o que precisa e volte. Vou aproveitar e passar no mercado para abastecer os armários.
Corri para casa. Precisava urgentemente das minhas novas calcinhas e também de uma boa desculpa para dar a Rose. Ela não entenderia se eu chegasse dizendo que passaria a noite com meu professor que estava me ensinando tudo sobre sexo, ou quase tudo.
Liguei para Jacob, que era a minha única salvação e combinei com ele de dizer a Rose que passaríamos a noite juntos. Ele concordou, mas me fez jurar que contaria o que eu estava aprontando. Concordei mesmo sem saber se conseguiria contar.
Rose estava em seu quarto se preparando para mais uma noite ao lado do seu novo paquera, porém parou tudo e me seguiu assim que cheguei.
– Você caiu? – Ela já ria antes de saber o que tinha acontecido.
– Caí, mas está tudo bem.
– Bella? – Pela cara que fazia eu sabia exatamente o que me pediria.
– Tudo bem Rose. Vou passar a noite com Jacob. Pode aproveitar a casa, mas nem ouse entrar em meu quarto.
– Jura! Você é uma fofa! A melhor de todas as amigas – Ela me abraçou e me entupiu de beijos.
Fiquei grata, pelo menos não precisaria inventar uma mentira melhor. Meu celular assoviou anunciando uma mensagem. Deixei minha amiga e peguei o celular.
“Já estou em casa. Cadê você?”. Meu estômago parecia estar coberto por borboletas. Edward estava perguntando onde eu estava. Ele queria que eu chegasse logo. Eu queria chegar logo.
– Que sorriso é esse? – Rose não poderia deixar de perceber.
– Jacob, avisando que já chegou.
Peguei tudo o que precisava inclusive algumas calcinhas e camisolas e fui embora. Rose estranhou a minha pressa para encontrar com Jacob, porém ela estava com tanta pressa de ter a casa só para ela e o tal paquera que me esqueceu completamente.
Edward abriu a porta assim que minha caminhonete estacionou em frente a sua casa. Ele sorria e ficava ainda mais lindo quando isso acontecia. Realmente lindo.
– Como soube que eu estava chegando? – Ele pegou a minha mochila e jogou sobre os ombros.
– Digamos que seu carro tem um jeito todo especial de avisar – Ele riu e eu fechei a cara. Não gostava que falassem mal do meu carro. Pelo menos era meu. Homens e sua incrível mania de adorar carros.
– O que vamos fazer?
– O que você quer fazer?
– Eu quero um monte de coisas professor Cullen.
– Eu tinha me esquecido que você é uma aluna muito aplicada, com uma infinita sede de saber – Ele estava com um humor incrível. Fiquei cheia de esperança. – Preciso fazer algumas coisas antes de me ocupar com você, então por que não escreve um pouco? – Concordei.
Subimos até o seu quarto, onde ele deixou a minha mochila e saiu dizendo que estaria no escritório. Fiquei sozinha. Corri para o banheiro e tomei um banho completo. Estava ansiosa, nervosa, receosa... O que mais com “osa”? Sei lá! Eu devia estar como qualquer mulher estaria no momento que antecedia a sua primeira vez.
Usei um perfume suave, escolhi minha calcinha preta de renda transparente e duas tirinhas do lado, um sutiã meia taça que a vendedora insistiu que seria melhor levar, dispensei a camisola, já tinha roupa demais no meu caminho. Coloquei um robe preto um pouco transparente que descia insinuando as formas do meu corpo e era preso na cintura por um cinto largo. Bem estilo virgem sexy fatal.
Abri o computador e fiquei parada olhando a tela. Não conseguia achar nada de interessante para escrever e sabia exatamente o porquê. Aguardei. Aguardei, aguardei, aguardei... Uma hora depois Edward ainda não havia me chamado. Andei pelo quarto e mexi em tudo o que ele guardava por lá.
Descobri em seu closet uma gaveta cheia de coisinhas engraçadas. Alguns potes com gel, uns anéis coloridos e brilhantes que piscavam quando eu apertava. Havia também algumas canetas, com sabores, escrito na frente. Cada uma de uma cor. Fiquei curiosa.

POV EDWARD

Isabella com certeza me deixaria louco. Por que ela não confiava em mim e se mantinha quieta aguardando minhas instruções? Senti tanta raiva quando ela me disse que estava em busca de um novo parceiro. Ela não poderia me substituir assim tão facilmente. O que garotos da idade dela podem oferecer-lhe? Não. Definitivamente eu não poderia deixá-la sozinha.
O que foi aquela conversa sobre masturbação? Quase surtei quando ela me contou que tinha feito da forma como eu tinha sugerido, e que mais... Ela tinha introduzido um dedo. Puta que pariu!
Comprei algumas coisas no mercado e voltei para casa mais do que ansioso. Pensei que ela, com toda aquela pressa para conseguir o que queria, já estaria me esperando. Mas não. Isabella não estava lá. Aguardei mas estava demorando muito. Por isso mandei a mensagem.
Quando finalmente resolvi parar um pouco para analisar um original que Alice me entregou mais cedo, Isabella chegou com aquele monstro barulhento que ela chamava de carro. Eu estava tão ansioso pela sua presença que me sentia um adolescente. Quase não me reconhecia. Era melhor frear um pouco as minhas atitudes.
Deixei-a no quarto e me enfiei no escritório. Precisava colocar minha cabeça no lugar e tirar dela qualquer possibilidade de aceitar ser o primeiro homem na vida da minha aluna. Isso teria que permanecer fora de questão.
Um pouco mais de uma hora depois ouvi seus passos leves pela escada. O que ela estava aprontando? Logo depois uma batida na porta, e Isabella estava lá. Tão pequena, contudo conseguia preencher cada espaço do meu escritório.
– Edward? – Puta que pariu! O que era aquilo que ela estava usando? A seda transparente do robe permitia que eu enxergasse sua lingerie minúscula. Caralho! O que ela pretendia?
– Oi – Quase não conseguia falar. Minhas mãos ficaram suadas.
– Achei isso em uma gaveta cheia de coisas engraçadas – Gaveta engraçada? Oh Merda! Ela achou os brinquedinhos. – Parece uma caneta. É uma caneta?
Avaliei a nossa situação. Seria muito ruim mostrar a ela como usar aquela caneta?
– Venha cá. – Ela caminhou em minha direção parando na minha frente entre a cadeira e a mesa.
Afastei o material que eu estava analisando e coloquei Isabella sobre a mesa. Peguei uma das canetas que ela levava e levantei a mão dela. Escrevi “oi” em sua pele. Ela me olhou como se não entendesse o que significava aquilo. Achei a sua ingenuidade linda. Sorri para ela e depois limpei o que escrevi em sua mão com a boca e a língua. Ela arfou. Eu já devia esperar por isso. Isabella possuía um fogo inacreditável.
Virei seu braço e escrevi no antebraço “linda”. Ela sorriu e eu mais uma vez passei a língua recolhendo o conteúdo com gosto de menta. Isabella reagiu da maneira que eu mais adorava. Sua pele ficou toda arrepiada e meu pau ficou duro de uma maneira absurda.
Escolhi outra caneta, morango. Deitei Isabella sobre a mesa, abri o seu roupão, acariciando a sua pele do abdômen, desfrutando um pouco do que ela oferecia para mim. Escrevi “gostosa”. Desta vez ela não conseguiu ler o que tinha escrito. Seus olhos estavam fechados de prazer.

Lentamente passei a língua pela região sentindo o gosto de morango misturado à sua pele. Era muito saborosa. Isabella passou os dedos pelos meus cabelos quando meus lábios tocaram a região um pouco acima da sua calcinha e arqueou o corpo, colocando uma das pernas sobre a mesa. Instintivamente corri minhas mãos para os seus quadris deixando que meus dedos acariciassem sua bunda.
Caralho! Eu queria continuar com aquilo. Meu pau latejava implorando. Fechei os olhos e respirei profundamente ganhando forças para me afastar.
– Acho que devemos parar por aqui.
– O que? – Ela levantou um pouco o corpo me encarando.
– Me dê um tempo Isabella – Pelo amor de Deus menina! Eu vou acabar te comendo.
Para minha surpresa, ela pegou uma das canetas, acho que sabor caipirinha e começou a desenhar setas no corpo. Desenhou na região dos seios indicando onde queria ser tocada pelos meus lábios, no abdômen as setas desciam até o limite da sua calcinha. Nas coxas, na parte de dentro, elas subiam indicando o seu sexo.
Um milhão de vezes: Puta que pariu!

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