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Dedico este capítulo a minha amiga Tatiana Cabral, que passou por um momento muito triste na semana passada. Tati, estamos juntas e misturadas, viu? Que com este capítulo eu consiga levar um pouco mais de alegria ao seu coração.
Vamos ao capítulo
Dedico este capítulo a minha amiga Tatiana Cabral, que passou por um momento muito triste na semana passada. Tati, estamos juntas e misturadas, viu? Que com este capítulo eu consiga levar um pouco mais de alegria ao seu coração.
Vamos ao capítulo
CAPÍTULO 15
POV EDWARD
Como se não bastasse
o pavor que eu estava sentindo e que não poderia deixar que os outros
percebessem, a chuva decidiu tornar tudo ainda mais difícil. Além da cortina de
água que se fechava me impedindo de enxergar um palmo diante do meu próprio
nariz, o barulho dos trovões tirava qualquer possibilidade de ouvir caso Bella
gritasse e os raios me faziam estremecer. Se eu não morresse afogado na chuva,
o triciclo não capotasse, o rio não me levasse ou um raio me eletrocutasse,
talvez eu conseguisse encontrar a minha namorada no meio daquele dilúvio.
Por sorte eu
conhecia a propriedade como a palma da minha mão, o que tornava o caminho mais
fácil porém não menos perigoso. Por outro lado a velocidade que eu podia utilizar
era muito pequena, havia o risco de encontrar um tronco caído, então seriam
dois desaparecidos.
Passei pelo celeiro,
pelo cercado dos cavalos, que estava vazio, peguei uma trilha por entre as
árvores e entrei na floresta densa. Se Bella tinha fugido a cavalo com certeza
o melhor lugar para se refugiar seria a cabana. Eu tinha explicado a ela com
chegar lá. Era melhor eliminar logo esta possibilidade.
Como os rapazes
tinham dito o rio estava intransponível. Parei antes da borda e o nível estava
muito acima do normal, fiquei com medo de continuar. A correnteza era muito forte as águas me
levariam, com toda certeza. Merda! No mesmo instante um raio caiu no meio das
águas revoltas clareando a noite, para logo em seguida tudo escurecer outra
vez.
- Tem como me
ajudar? – Gritei para o céu.
Ok. Eu estava mesmo
desesperado. Como não ficar? Bella estava desaparecida, quem sabe até... Não. Recuso-me
a pensar nessa possibilidade. Ela saiu antes da chuva. Não seria tão
irresponsável, com certeza parou em algum lugar para se abrigar.
Meu coração afundava
no peito enquanto eu tentava encontrar uma saída alternativa. Não havia. Era
atravessar o rio ou esperar por notícias. Puta que pariu! Essa deveria ser a
nossa noite. O nosso momento especial. Mas que porra!
- Não me parece
muito justo! – Reclamei com Deus. – Eu nunca amei ninguém antes e, quando
finalmente descubro que estou amando, tudo termina assim? – Abri os braços em
busca de repostas do céu. – Se tem alguém aí em cima a favor deste amor,
poderia me dar uma forcinha? Era para ser tudo lindo, perfeito. Eu seria o seu
príncipe encantado – limpei a água que escorria por meu rosto enquanto
argumentava com Deus. – Concordo que todo grande romance precisa de um certo
drama. Eu até compreendo. No entanto eu estou aqui. Não em um cavalo, mas em
meu triciclo branco, sem uma espada, mas armado com o meu amor e pronto para
salvar a donzela em perigo. Então por que as coisas não podem acontecer como nos
contos de fadas?
Um raio rasgou o céu
derrubando uma árvore do outro lado do rio. Ela era imensa e caiu cortando as
águas formando uma barreira. Apesar do tamanho alcançou apenas até um pouco
antes da metade. Se eu conseguisse chegar até ela, mesmo que caísse, poderia
usá-la para atravessar. Seria difícil, porém aquela era a minha resposta.
- Obrigado Senhor! –
Imediatamente voltei ao triciclo, acelerei e entrei na água, sentindo a
adrenalina circular em meu corpo.
A princípio a
velocidade e a tração das rodas me ajudaram a avançar, infelizmente a força das
águas era muito maior do que eu podia suportar. Senti as rodas afundarem e
derraparem na tentativa de avançar mas consegui fazer algum progresso diminuindo
a distância. Eu conseguiria se a profundidade e a correnteza não me levassem.
- Agora não. Agora
não! – O triciclo afundava à medida que eu avançava e a água batia em meu corpo
com muita força tentando me arrastar. – Merda! – A pressão das águas em minhas
pernas era muito forte.
Se eu não pulasse
corria o risco de virar junto com o triciclo e ficar preso debaixo dele.
Morreria afogado sem sequer saber o que aconteceu com Bella. Bella! Merda! Ela
estava em algum lugar e precisando de mim.
- Droga! – Senti um
dos lados ceder emborcando para o outro. – Príncipe Encantado... – acelerei com
mais força. Faltava tão pouco. - Cavalo branco! Merda, vamos! – O triciclo deu
um solavanco para frente e afundou um pouco mais. Quanto mais fundo, mais fortemente
a água me castigava. - Donzela em perigo... – rangi forçando a máquina e
segurando com a maior força possível. – Bella em perigo. Merda! Tem que dar
certo. – Gritei para a chuva.
Foi neste instante
que um tronco grosso desceu pelas águas chocando-se comigo. A dor não foi nada
perto do pânico. O triciclo vacilou rodopiou duas, três vezes. A água estava em
minha cintura e me jogava para os lados e puxava para baixo. O tronco, ao se
chocar, atirou o triciclo para a ponta da árvore que tinha caído. Fomos jogados
em seus galhos que me seguraram impedindo que o rio me levasse.
Agarrei-me com
força, soltei as pernas e senti o triciclo passar por elas ficando preso um
pouco mais a frente e então ser rapidamente engolido pelas águas. Não sei de
onde tirei forças, meus braços estavam agarrados aos galhos e consegui me
colocar um pouco acima no nível do rio.
Nem tentei enxergar
nada. Era a minha chance. Provavelmente a única que teria. Travei as pernas ao
redor do tronco e fui me arrastando contra a correnteza até alcançar o outro
lado. Finalmente, com os pés no chão
firme senti o efeito da descarga de adrenalina.
Minhas pernas
vacilaram, fazendo com que eu caísse de joelhos na terra tremendo violentamente.
O ar ficou pesado e senti uma vertigem. Deitei de costas na lama deixando a
chuva bater com força em meu rosto. Fiquei assim até que, aos poucos, minha
mente foi se reorganizando me fazendo lembrar do meu motivo para lutar contra
todos esses obstáculos.
- Bella! – Gemi. Meu
corpo inteiro doía. – Estou indo amor!
Levantei. Meus ossos
protestaram, mas me obriguei a ficar de pé. Olhei ao redor, tentando me situar.
Estava na floresta, eu a conhecia muito bem, apesar do caos ao redor. Mais adiante
havia um velho carvalho grande e com tronco largo aonde um dia eu, Alice e
Emmett, gravamos nossos nomes. Era o caminho para a cabana. Se Deus, os santos,
as fadas, os duendes, os criadores e os contadores de história estivessem do
nosso lado, Bella estaria segura na
cabana. E eu chegaria para salvá-la.
Com a chuva caindo
sem cessar, os trovões tornando tudo mais assustador e os raios ameaçando a
cada instante, segui em frente. Aliás, corri, ignorando completamente a dor em
meu ombro. Ouvi um barulho e me virei a tempo de sair da frente do enorme
cavalo negro que passou por mim em disparada. No escuro ele estava quase
invisível. Se não fosse o barulho do galope e o raio que caiu bem próximo eu
teria sido pisoteado.
Reconheci meu cavalo. Como ele veio parar aqui? Sem pensar levei os
dedos à boca e assoviei o mais alto possível. Ele parou mais a frente e
empinou. Oh meu Deus! Se “escuridão” estava daquele lado do rio, só podia
significar uma coisa: Bella também estava. Só isso justificava o fato de ele estar
solto e assustado no meio daquela chuva. Senti medo e alívio. Alívio por saber
que ela estava em algum lugar próximo. “Escuridão” era muito bem adestrado. Era
meu cavalo há muitos anos nunca faria mal a uma pessoa. Medo, porque eu sabia
que no meio daquela tempestade, com tantas coisas para assustá-lo, Bella
poderia estar ferida e perdida no meio daquela floresta.
- Escuridão! –
Gritei tentando fazer minha voz sobressair ao barulho. – Escuridão! – Levei os
dedos aos lábios novamente e assoviei o mais alto possível. – Venha garoto!
Meu cavalo ficou um
pouco indeciso ao ouvir o assovio, mas correu de volta em minha direção. Seu
trote agitado estava mais calmo apesar da confusão ao nosso redor.
- Oi garoto! – Acariciei
seu pelo molhado. – Bella estava com você? Estava? Pode me levar até ela?
Ele tremia. Tive
pena do animal, no entanto, precisava dele para conseguir cobrir toda a
propriedade a tempo de ajudar Bella, caso fosse necessário. Além do mais
naquele momento, voltar estava fora de cogitação. Eu nem tinha condições
físicas para isso, teríamos que nos virar por lá mesmo. Encontrar a cabana e
nos abrigar nela.
- Calma amigão! Precisamos
fazer isso juntos – continuei acariciando seu pelo acalmando-o para poder
montá-lo.
Segurei na sela e
montei. Meu ombro protestou. Apesar de machucado, não podia perder tempo tentando
descobrir o que tinha acontecido com o meu corpo. Bella era a minha prioridade.
Precisava encontrá-la. Puxei as rédeas e cavalguei em direção à cabana.
Mesmo no escuro e
com a chuva torrencial, eu consegui sentir a mudança do solo através do casco
do cavalo. Uma pequena trilha de pedrinhas levava a casa e as árvores ficavam
cada vez mais afastadas umas das outras, abrindo caminho para a parede de pedra
que brilhava cada vez que um raio rasgava a noite. Era a cabana.
Puxei as rédeas
fazendo Escuridão parar. Ele empinou relinchando alto, assustado com o raio que
caiu muito próximo. Fui surpreendido por sua reação. Com as mãos molhadas e escorregadias
não consegui me segurar e acabei caindo com muita força no chão de pedrinhas.
Minha cabeça rodou e a noite ficou ainda mais escura.
Escuridão relinchou
e empinou mais duas vezes, como se quisesse chamar a atenção. Minhas costas
doíam tanto que estava difícil respirar e eu não conseguia abrir os olhos. Ouvi
passos correndo na chuva e se aproximando.
- Ai meu Deus,
Edward! – Aquela voz me trouxe de volta à vida. Sorri feliz ainda de olhos
fechados. – Edward! – Ela gritou desesperada.
- Bella? – Abri os
olhos e encarei seu rosto aflito logo acima do meu.
Não resisti. Ela
estava ali, na chuva, os cabelos molhados caindo pelo rosto e alcançando o meu.
Seu olhar vivo, atento e cheio de medo. Puxei-a para mim e a beijei, sem pensar
na situação, nos meus ferimentos, no cavalo agitado ou nos raios, trovões...
Nada. Queria apenas beijá-la e me certificar de que ficaríamos bem.
A princípio seus
lábios doces não corresponderam, eu havia pegado a garota de surpresa ela continuava
assustada, logo em seguida seus lábios se abriram aceitando os meus e
correspondendo. Ela me interrompeu, colando sua testa na minha respirando com
dificuldade.
- Você está bem? –
Seus olhos indicavam uma única coisa: tristeza. Droga!
- Levando-se em
consideração que quase morri afogado, eletrocutado e, para finalizar, caí do
cavalo... Sim. Muito melhor agora que a encontrei.
- Droga, Edward! O
que você fazia debaixo dessa tempestade?
- Vim te resgatar!
Todos estavam desesperados... Aliás, o que você estava pensando quando fugiu
sem dizer nada? Não sabia da previsão de tempestade?
- Me resgatar? Eu
não fugi. Saí a cavalo para dar uma volta e espairecer então fui surpreendida
pela chuva. Como estava aqui perto decidi me abrigar na cabana.
- O que? Eu pensei
que...
- Dá para a gente
sair da chuva? Era só o que me faltava, sair neste dilúvio para me resgatar,
como se eu fosse realmente idiota o suficiente para me colocar em risco... – e foi
em direção a casa batendo o pé nas pedras molhadas.
Levantei, contra a
minha vontade, já que tinha quase morrido de pavor só de pensar que ela poderia
estar em perigo. Que porcaria de romance era aquele onde o príncipe tem um
cavalo preto, a donzela não corre perigo e ainda por cima reclama porque
tentaram salvá-la? Era muito imperfeito para ser verdade.
Meu ombro doeu e
minha perna protestou. Tentei colocá-la no chão. Ardeu um pouco, nada que
pudesse me derrubar. Erguia a coluna... Doeu, porém eu não daria esse gostinho
a Bella. Levantei a cabeça... Aí doeu de verdade, engoli a dor sem gemer.
Segurei a rédea de Escuridão... Pelo menos isso não doeu nada. Graças a Deus, minhas
mãos estavam incólumes... Então segui uma Isabella determinada a se manter
longe de mim.
Amarrei meu cavalo
perto da casa num local apropriado onde estaria protegido. Encontrei Bella na
varanda tremendo de frio e abraçando o próprio corpo. Seus lábios também
tremiam e ela evitava me olhar. Seu queixo estava projetado para cima em
desafio e ela encarava a porta.
- Não vai entrar? Lá
dentro com certeza está bem melhor do que aqui fora – ela deu um passo atrás
impedindo que eu a tocasse. Suspirei.
- Está trancada –
revirou os olhos. Merda! Eu não tinha dito que a chave ficava embaixo do
batente da porta que era solto. Abaixei, peguei a chave e abri a porta dando
espaço para que ela entrasse.
- Não podemos
voltar? O cavalo se assustou quando chegamos aqui e fugiu, agora que você o trouxe
de volta não poderíamos voltar para casa?
- O rio transbordou.
É impossível atravessar. Além disso Escuridão está apavorado e cansado demais
para aguentar nós dois – ela me olhou sem entender. – Meu cavalo... Escuridão.
Ela assentiu e
passou por mim entrando na casa. Estava escuro e frio. Alcancei o interruptor,
mas claro não havia energia. Mais uma cortesia da tempestade.
- Estamos sem luz –
fechei a porta impedindo o frio de entrar. – A boa notícia é que temos madeira
suficiente. Vou acender a lareira.
Isabella permaneceu
calada e muito quieta. Ela tremia visivelmente, mesmo assim se afastou quando
tentei abraçá-la indo na direção da lareira.
- Bella?
- Acenda logo
Edward, pelo amor de Deus!
Revirei os olhos e
fui ao armário da cozinha, pegar a madeira que eu tinha pedido a Alice para armazenar.
Eu sabia que minha irmã tinha aproveitado a brincadeira da tarde para deixar
tudo preparado e que Jasper tinha ajudado, estávamos sem energia, mas com nosso
conforto assegurado.
Peguei o necessário
e voltei. Bella estava sentada, abraçando seus joelhos e apertando o corpo. Eu
precisava ser rápido. Coloquei a madeira, joguei o gel e acendi com o acendedor
de mão. Logo o fogo crepitou. Minha namorada se aproximou mais estendendo as
mãos na direção do calor.
- Você precisa se livrar
dessas roupas molhadas. Tem alguns cobertores bem quentes no quarto. Eu vou
buscar, voltarei logo.
Saí em direção ao
quarto, que apesar de escuro não me assustava nem me impedia de me mover,
peguei três cobertores grossos, uma toalha e voltei. Bella ainda estava vestida
encarando o fogo.
- Bella, dispa-se e enrole-se
nisso – entreguei o cobertor. – Você vai ficar doente se continuar com esta
roupa molhada.
- Vai secar.
- Não seja teimosa,
Isabella. Pela sua saúde. Por favor!
- Não vou me despir
– afirmou determinada se abraçando ainda mais.
- Por que? – Encaramo-nos
e eu entendi. Ela não queria intimidades entre nós dois. – Bella... – me
ajoelhei diante dela que se encolheu ainda mais. Parecia tão jovem e delicada. Aos 21 anos era uma menina ainda. – Esqueça
aquilo. Eu... – desviei os olhos e encarei o cobertor em minhas mãos. – Eu
fiquei tão assustado quando soube do seu sumiço...
- Você apenas se
sentiu culpado, Edward. – Pegou o cobertor de minha mão e entrou um pouco na
escuridão se afastando.
- Não tenho motivos
para me sentir culpado, Bella – observei seus movimentos.
Isabella parou na
penumbra, virou de costas e tirou a camisa, em seguida seu sutiã caiu no chão.
Droga! Com apenas estes gestos ela conseguiu me deixar sem palavras. Fiquei paralisado,
vidrado no seu corpo. Bella olhou rapidamente em minha direção, verificando se
eu a observava e começou a tirar a calça jeans.
- Pode ficar
tranquilo eu estou bem.
Retirou o tênis e sua
calça molhada que parecia colada ao corpo jogando-a junto ao restante das roupas.
Levantei ciente de que não resistiria por muito tempo. Bela enrolou a calcinha
nos dedos e a abaixou lentamente, escorregando-a vagarosamente pelas coxas
roliças, deixando-a cair a seus pés. Rapidamente pegou o cobertor e colocou
sobre os ombros cobrindo sua nudez. Impedindo-me de admirá-la.
- Não fugi, não
tentei nenhuma besteira e não...
- Cala a boca,
Isabella! – Murmurei com firmeza, ela pareceu surpresa com a minha reação e
ficou me encarando com olhos chocados. – Será que você não entende?
- Entendo...
- Eu mandei calar a
boca! – Repreendi. Ela fez biquinho, lindo por sinal, e levantou o queixo em
desafio.
Tirei o casaco. Era
impermeável por isso meus braços e tronco ficaram protegidos, em compensação a
calça jeans estava me incomodando, bem como
os sapatos encharcados. Retirei a camisa e larguei num canto sob o olhar atento
dela.
- Você é muito
mimada... – Abri a calça percebendo que ela me encarava com os lábios
entreabertos. Bella fechou ainda mais o cobertor em volta de si. – É uma
garotinha infantil que leva tudo nos peitos, sem se preocupar em descobrir o
que realmente está acontecendo... – Retirei os sapatos e arranquei as meias. –
É inconsequente. Louca. Exasperadora... – Abaixei as calças, me livrando do seu
peso levando junto a cueca. Eu estava absurdamente excitado e ela obviamente viu
a minha enorme ereção. – Revirou a minha vida de cabeça para baixo deixando tudo
fora do seu lugar... – Fui na direção dela. Bella parecia petrificada no mesmo
lugar. Estava assustada e com certeza tão excitada quanto eu. – Bagunçou
tudo... – Puxei-a para mim prendendo-a em meus braços. Corri uma mão por seus
cabelos, segurando-os na nuca e forçando o seu olhar. Seus lábios muito
próximos dos meus. – Olha bem o que você fez? Tornou tudo mais bonito, mais
alegre, mais claro. Me fez enxergar que tudo que eu achava correto e exatamente
como deveria ser, na verdade era um nada, um ponto perdido no universo vazio.
Antes de você eu era apenas um homem. Depois de você de você eu sou um homem
que ama desesperadamente uma garotinha decidida, mimada e completamente maluca.
- O que? – Vi as
lágrimas despencarem de seus olhos.
- Eu amo você. Nada
tem sentido se não for com você, Bella. Não quero minha carreira, meu dinheiro,
meus empregos... Nada.
- Edward...
- E foi o que eu fiz
hoje. Abri mão de tudo, porque te amo e não posso nem quero fugir disso. Porque
nunca me senti tão feliz e completo. Minha vida ganhou um sentido. Eu não posso
mais viver sem você.
- Edward...
- Foi por esse
motivo que eu vim. Ninguém além de mim poderia estar aqui nesse momento. Essa é
a nossa noite...
- Edward...
- Oi!
- Cala a boca e me
beija – exigiu com um soluço emocionado.
Beijei seus lábios
deixando que nossos sentimentos preenchessem todos os espaços. Não foi nada
parecido com nossos outros beijos. Foi muito além. Muito mais intenso, repleto de entrega, desejo...
Amor.
POV BELLA
Ele falava, falava,
falava, e eu só conseguia assimilar uma única frase: Eu amo você! Edward estava
diante de mim completamente nu, me prendendo a seu corpo e dizendo que me
amava. Se sem essas palavras já era difícil resistir aos seus apelos, depois delas
então... Uma emoção forte demais dominou meu corpo fazendo-o agir por conta
própria.
Dentro de mim tudo estava
quente, intenso, forte e decidido. Não havia dúvidas nem receios. Nenhum
resquício de insegurança. Apenas aquelas palavras. Palavras que faziam toda a
diferença. Porque eu amava aquele homem como nunca imaginei ser possível. Eu o
amava com todo meu ser.
Deixei que o
cobertor escorregasse para o chão, colando meu corpo ao dele. Já nos
conhecíamos e tudo deveria ser familiar, mas não. Nada do que já tínhamos feito
se comparava ao que eu sentia apenas com o contato de nossas peles. Faíscas percorriam
minhas veias incendiando tudo.
Suas mãos se
fecharam em minha cintura, os dedos fortes, longos e certeiros, acariciando,
ora com vontade, força, ora com cuidado simplesmente roçando. Elas estavam em
todos os lugares, em cada parte do meu corpo, explorando, sentindo, provando.
Nossas bocas não se desgrudavam e as línguas
traçavam o balé clássico e perfeitamente ensaiado que só elas unidas eram capazes
de executar. Eu amava o sabor daqueles lábios, a maciez daquela língua e a
segurança de cada movimento que ele fazia com ambos. Edward sabia muito bem o
que e como fazer.
Lentamente me levou até a
lareira. Uma das mãos segurava minha cabeça, mantendo meu rosto firme para que
pudesse devorar minha boca, a outra, me apertava, puxava, exigia... Quando
tocou o bico do meu seio intumescido pelo prazer, um gemido manhoso escapou dos
meus lábios. Eu conhecia aquele contato e amava a maneira como ele me conduzia.
Edward abandonou meus lábios
descendo-os por meu pescoço enquanto forçava meu corpo para baixo. Obedeci. Ele
me deixou para cobrir rapidamente o chão com uma colcha levando a outra para
onde tinha me deixado ajoelhada. Sem dizer nada continuou a me beijar e foi me guiando
até que eu estivesse deitada sobre a colcha.
Nenhum desconforto poderia me
impedir de continuar.
Ele deitou o corpo sobre o meu,
apoiando seu peso no braço esquerdo. Com a mão direita acariciou meu rosto,
afastou meus cabelos molhados e aqueceu a minha pele. Seus olhos estavam cravados
nos meus e neles eu via amor e admiração. Ele me reverenciava com um simples
olhar que me fazia sentir perfeita e dona de seu coração.
Sim. Aquele homem incrível, que
lutou contra mim com todas as armas disponíveis, me olhava rendido, como se não
houvesse mais ninguém no mundo. Como se eu fosse realmente o centro do seu
universo, a única pessoa capaz de fazê-lo respirar, de lhe dar paz e
felicidade. Oh, Edward! Mal sabe você que meu mundo não existe sem a sua
presença. Que sou incapaz de ver, ouvir e sentir se não tiver suas mãos me
guiando. Que respirar é uma ação impossível se não tiver você, minha única
fonte de energia, meu ar, meu mundo... Meu universo. Minha vida.
Seus dedos desceram do meu rosto
para o pescoço. Uma carícia leve, mas carregada de potência que acendia o rastilho
de pólvora em todas as minhas terminações nervosas interligadas se concentrando
em um único lugar. O mesmo que explodiria a qualquer momento. O meu centro de
prazer.
- Você é linda, Bella! – A voz murmurada
reverenciava meu corpo. Era uma oração entoada ao objeto de sua adoração: eu.
Fechei os olhos e absorvi suas
palavras, enquanto me concentrava em não me contorcer sob seus dedos avassaladores.
Ele continuou a carícia, chegando aos meus ombros, os olhos atentos a minha
pele, os lábios entreabertos e ansiosos. Desceu mais um pouco, alcançando minha
clavícula no mesmo instante em que, perdido pelo desejo de sentir o meu gosto,
seus olhos se fecharam e os lábios encontraram os montes avolumados e macios
dos meus seios.
Arfei!
O que era Edward naquele momento
além de dedos e lábios e língua e desejo e... Tudo? Sim. Ele era tudo. Sentir
suas mãos me tocarem com ternura, seus lábios me sugarem com desejo, sua língua
me experimentar com fome era a realização completa dos meus sonhos, era tudo o
que eu poderia almejar.
E como eu me sentia? Não existe
uma maneira de descrever corretamente. Porque um fogo inimaginável e
imensurável me lambia por dentro, não deixando nenhuma célula de fora, ao mesmo
tempo uma ansiedade que fazia arder todos os meus músculos, encobrindo minha
capacidade de raciocinar, se espalhava por todos os meus poros. Era isso? Não.
Era muito mais. Porque no
instante em que consegui chegar a esta conclusão, tudo se perdeu dentro de
minha mente, derretendo meus neurônios transformando-se em faíscas que
formigavam meu ventre. Foi neste instante que os lábios de Edward se fecharam
no bico do meu seio, já completamente duro e seus dedos, mansos e obstinados
escorregaram pela minha barriga se projetando em direção ao meu sexo.
Puta merda!
Eu queria gritar, chorar,
implorar, me mexer e contorcer até que aquele vendaval de emoções encontrasse um
rumo coerente, mas a única coisa que saiu de meus lábios foi um gemido gutural.
Não um gemido qualquer. Um gemido real. Aquele que parte do âmago e de todos os
lugares ao mesmo tempo. Que começou a partir da pontinha do meu dedão e saiu
acelerado devastando tudo, subindo vertiginosamente até alcançar meus lábios,
deixando no seu rastro, uma sensação indescritível.
Mas não parou por aí.
Os lábios de Edward que antes
brincavam libidinosamente com meus seios, me envolvendo com a maravilha que era
a sua língua, desceram, arrastando pela minha pele. Eu sentia as fagulhas todas
as vezes que seus lábios se fechavam em minha pele num beijo faminto e lento,
como se me marcassem a fogo com sua paixão arrebatadora.
Então eles chegaram ao meu
umbigo. Não resisti e deixei que meus dedos entrassem em seus cabelos. A
maciez, a textura, o volume, tudo tão familiar e meu, única e exclusivamente
meu, minhas mãos se fecharam possessivamente mantendo-o junto de mim.
Edward acariciou meu sexo
cuidadosamente envolvendo-o com a mão. Testando, sentindo, provocando, me
deixando úmida como nunca antes. Seu gemido reverberou em minha pele. Um
espasmo se espalhou esquentando tudo. Respirei longamente. Era cedo demais.
Edward
parecia não se importar com o tsunami que ameaçava varrer meu equilíbrio. Ele enfiou
a língua em meu umbigo ao mesmo tempo que dois de seus dedos se afundaram em
mim, chegando ao meu limite. Aquela barreira quase imperceptível era o que me
tornaria sua mulher. Com toda a maestria ele recolheu os dedos, então avançou novamente,
recolheu, avançou, recolheu... Ah! Céus! Era bom demais, torturante demais,
insanamente gostoso... Era... Puta que pariu!
- Edward! – Gemi um pedido que
dizia tudo o que eu precisava.
- Eu sei – sussurrou abandonando
meu umbigo, descendo um pouco mais até chegar lá... Aquele ponto tão prazeroso.
Aquele pequeno botão com o qual tínhamos estabelecido uma relação tão completa
e harmoniosa... Ah!... Sua língua avançou com certa pressão. Seus dedos se
expandiram, não apenas invadindo o meu íntimo, mas explorando, roçando suas
paredes internas, massageando-as e... Ah, Deus! Tão fodidamente bom!
- Oh, meu Deus! Edward! – Minhas
mãos apertaram ainda mais seus cabelos enquanto eu sentia que aquele fogo devastador
logo me consumiria por completo.
Sua única resposta foi fechar
seus lábios em meu pontinho de prazer, sugando-o. Ah!... Minhas pernas se
abriram instantaneamente sem nenhum comando, meu corpo se contorceu ganhando
vontade própria então... Ele parou? Tudo! Os dedos, os lábios... tudo. Ah, não!
Não! Eu quero mais, quero muito mais.
- Shiiiiii! Calma! – Eu nem
havia percebido que protestara em voz alta. Tudo soava incoerente. Edward beijando
meus lábios novamente, suas mãos em meu rosto.
Mantendo seu peso firme sobre o
braço ele se encaixou entre minhas pernas. Seus olhos fixos nos meus, observando
atentamente minha reação. Oh, Deus! Ele queria se certificar se era mesmo o que
eu queria. Havia dúvidas? Eu tinha escolha? Não. Eu não me pertencia mais. Eu
era dele, assim como ele era meu. Perder ou não a virgindade... ser ou não ser
a hora certa, tornou-se uma questão secundária. Eu ansiava por me sentir
completa. Por ser totalmente dele, apenas dele. Por nos fundirmos um ao outro e
nos tornarmos uma só pessoa. Era isso o amor, não era?
O não reconhecimento de si
mesmo. As vontades individuais tornando-se a necessidade de ambos. A ânsia de
entregas reais de viver sem limites. As certezas que fortalecem, unem, impedem
de dividir e permitem apenas somar. Eu me via naquele olhar cheio de promessas.
Sim, era o que eu queria.
- Eu amo você! – Sussurrei
entregue.
Lágrimas desceram dos meus olhos
e escorreram pela lateral do meu rosto. Edward fechou seus olhos por um
instante e eu percebi uma lágrima solitária escorrer em sua face. Não podia
culpá-lo. O amor tinha as suas propriedades e o seu cunho de reações. Levei
meus dedos até aquela lágrima impedindo-a de se perder no nada. Ele segurou
minha mão, pressionando-a nos lábios em um beijo de aceitação. Era o nosso
destino sendo concretizado, selado.
- E eu amo você. Nunca vou
deixar de amar – colou seus lábios nos meus.
Um beijo cálido.
E então ele calmamente se
movimentou em mim.
Segurei em seu torso absorvendo
cada investida. Eram lentas, apenas testavam, sondavam, verificavam. Sua mão
ajustou nossos corpos e eu pude sentir seu membro em minha entrada. Ele abriu
passagem em uma estocada sutil. Doeu. Desfiz nosso beijo e gemi baixinho, não
queria que ele desistisse pensando estar me machucando. Edward era o mestre, o
professor, sabia identificar muito bem quando eu agia por desejo ou defesa.
Acredito que foi por este motivo
que ele, ainda quase minimamente dentro de mim, fez com que sua boca e sua mão desviassem
meus sentidos, tirando a minha concentração do que acontecia entre as minhas
pernas para as reações do resto do meu corpo.
Ele acariciou meus seios com
mais desejo e seus lábios beijaram meu pescoço, roçando seu queixo com a barba
por fazer em minha pele sensível. Outro gemido escapou, esse de prazer puro e
carnal. Sua boca assumiu o comando em meus seios, beijando e sugando ora um ora
outro. Sua mão desceu até minha coxa, massageando então investiu um pouco mais
forte.
Meu corpo protestou, seus dentes
morderam um dos bicos puxando-o para cima, enquanto com a ponta da língua
acariciava a parte do meu peito que estava dentro de sua boca. Puta merda!
Aquilo era tão bom! Bom não, maravilhoso!
Edward puxou minha coxa em
direção a sua cintura e ganhou um pouco mais de espaço. Hum! Estava começando a
me acostumar. Corri minhas mãos em suas costas e ele gemeu, mordiscando meus
montes macios. Ah! Eu amava quando ele brincava com meus seios.
Involuntariamente ergui o torso, oferecendo-lhe mais de mim o que ele tomou
para si com prazer.
Edward avançou bem mais fundo.
Ah! Ou eu não tinha fundo ou ele era maior do que me lembrava. Ou estava tão
perdida em sensações que não tinha mais ideia do que estava acontecendo lá
embaixo.
Foi quando duas coisas
aconteceram ao mesmo tempo. Edward avançou, saiu um pouco, girou o quadril...
Hum! Bom! Sensacional! Levantou o corpo, reivindicou meus lábios e entrou com
tudo o que tinha para oferecer.
- Puta que pariu! – Protestei em
seus lábios que permaneciam colados aos meus. A dor se instalou e fluiu por
minhas pernas. Cada centímetro dele estava dentro de mim.
Congelamos.
Ele, de olhos fechados, ofegante
e lábios travados, tentando controlar a sua ânsia. Eu, de olhos arregalados, me
segurando para não contrair as pernas que tentavam se fechar para amenizar a
dor. Buscando desesperadamente uma forma de absorvê-la e abstraí-la para voltar
a sentir apenas o prazer.
- Calma – ele respirava com
dificuldade. Suas mãos em meu quadril, forçando meu corpo a permanecer
estático.
Edward levantou o tronco e olhou
em meus olhos. Bastou encarar aqueles olhos cinza, cheios de desejo, ansiedade,
paixão, devoção, amor, para eu esquecer todo o resto. Meu coração foi se
estabilizando, minhas pernas pararam de protestar e a dor latente passou a ser
bem vinda, pois esta, enquanto fazia meu sexo pulsar, deixava bem claro o que
eu tinha dentro de mim: Edward. O homem que eu sonhei e desejei. Por quem
lutei... e que, agora, era todo meu.
- Amo você – sussurrou colando sua
testa a minha. – Amo você, Isabella Swan – lentamente ele se movimentou. Puxou
um pouco e voltou, me prendendo novamente com os olhos. - Minha menina... –
continuei atenta a seus olhos, confiando neles, bebendo cada palavra dita por
seus lábios. – Minha mulher... – um sorriso torto, escandalosamente sexy se
projetou em seus lábios. Ele se movimentou um pouco mais. Hum! Eu podia
suportar. – Minha! Só minha!
O calor familiar começou a surgir.
A princípio tímido e indeciso. Edward sabia o que fazer e o fazia muito bem.
Voltamos a nos beijar. Não um beijo recatado, um escandalosamente quente, que
transbordava de desejo e luxuria.
Ah! Eu podia suportar aquilo.
Ele saiu com cuidado até estar
quase totalmente fora e então estocou com força, fazendo meu corpo inteiro se
contrair. Houve dor e também alguma coisa não identificável. Repetiu o
movimento. Ah, sim! Minhas paredes incharam, comprimindo seu pau. Ardeu, mas
foi muito gostoso.
Edward abocanhou um seio e depois
o outro. Um processo lascivo, longo, e repetitivo. Seu braço passou por baixo
de mim, levantando-me um pouco e sua outra mão forçou minha coxa, abrindo-me
mais para recebê-lo e ele conseguiu penetrar mais fundo. Gemi sem conseguir
identificar o que estava sentindo. Havia formiguinhas andando pelo meu ventre.
Longe ainda, mas caminhando para o êxtase.
- Isso, meu amor! – Seus lábios
se fechavam em meus seios, ombros, pescoço... - Ah, Bella! – gemeu se
contorcendo, segurando seu prazer. Sua mão esquerda, segurando minha nuca com o
braço, em minhas costas, apoiando o ângulo que meu corpo se encontrava. Mas a
direita...
- Ah, Edward! – Ela avançou
entre minhas pernas e se encaixou entre nós roçando e pressionando meu
clitóris. Toda dor se esvaiu deixando em seu lugar sensações mais do que
prazerosas.
Ousei me mexer. Uau! Eu podia e
queria aguentar. Edward gemeu saudando minha ousadia.. Resolvi ignorar qualquer
resquício de dor. Era a minha noite e eu não seria apenas uma coadjuvante.
Assumiria o papel principal naquela história.
Avancei meu quadril em sua
direção, fazendo com que ele, surpreso pela investida, entrasse com mais profundamente.
Uma dorzinha quase incômoda surgiu em algum ponto distante, mas não me deixei
abater. Cerrei minhas mãos em suas costas e avancei novamente. Edward vacilou,
deixando seu corpo cair parcialmente sobre o meu e gemeu palavras desconexas.
Ok. Eu estava fazendo a coisa
certa.
Mordisquei seu pescoço
incentivando-o a continuar. E foi o que ele fez. Seus movimentos ficaram mais
intensos e em harmonia com os meus. Ele estocava, eu recebia, avançava,
rebolava, mesmo timidamente e recuava no momento em que ele investia.
Cada vez que ele se afundava dentro
de mim e mexia o quadril daquela forma enlouquecedora, eu sentia meu sangue ferver,
percorrer meu corpo e incendiar cada célula.
Nossas respirações aceleraram. A
cada estocada o caminho ficava mais fácil e acessível. Edward se perdeu em mim,
trabalhando com precisão, se movimentando de forma a me fazer perder o juízo. Era
o que estava acontecendo. Ele estocava ao mesmo tempo em que sua boca beijava
cada parte exposta, que sua língua saboreava a minha pele e suas mãos me
estimulavam de diversas formas e intensidades.
- Edward! – Gemi me contorcendo
em milhares de sensações.
Meu corpo sinalizava uma
explosão. Era tudo ao mesmo tempo: chamas lambiam meu corpo se espalhando velozmente,
formiguinhas aceleravam o passo em sua marcha na direção do meu ponto de
prazer, as borboletas levantavam voo fazendo piruetas... Edward... Ah, Edward!
A forma como ele se movimentava, entrando, saindo, rebolando, se enroscando em
mim, me invadindo, alcançando todos os espaços. E então... “O orgasmo”!
Oh, céus! Alguém anotou a placa?
Um orgasmo tão forte que por alguns segundos acreditei que tivesse me
desintegrado. Gritei, mas a voz ficou ao fundo, cada partícula do meu corpo se
espalhava no ar, expandindo, rodopiando, dançando, para em seguida o repuxo me
trazer de volta, enquanto as sensações iam ficando mais brandas, mornas e eu
voltava a ganhar forma, me solidificando.
Voltei a tempo para assistir de
camarote o orgasmo do meu professor... meu homem... Edward, que me olhava
atentamente, fechou os olhos, me apertando com mais força, contraiu o quadril
forçando ainda mais sua entrada. Ele gemeu alto e um líquido quente me
preencheu ao mesmo tempo em que suas investidas ficavam mais lentas, curtas até
parar completamente.
Ele enterrou o rosto em meus
cabelos, arfando e gemendo, sem sair de dentro de mim. Seus braços não
conseguiam mais sustentar o peso do seu corpo. Ele estava todo e completamente dentro
de mim. Sorri. Foi exatamente como eu sonhei e imaginei.
Ri baixinho. Como Alice reagiria se eu contasse a ela que consegui atingir um
orgasmo fulminante logo na minha primeira vez?
Recuperado, Edward levantou um
pouco o corpo, aliviando o peso e buscou meus olhos. Ele estava tão lindo! Rosto
suado, cabelos desgrenhados, olhos brilhantes, apaixonados o sorriso encantador
e abobalhado de alguém que havia acabado de fazer amor.
Oh, Deus! Finalmente nós tínhamos feito amor e foi
maravilhoso.
Correspondi ao seu sorriso me
deixando levar pela sensação de dever cumprido. Ele beijou meus lábios, meu rosto,
meu queixo, meu pescoço... Ah! Hummm! O Edward pós foda era tão... Sexy!
- Como está se sentindo – sua
voz ainda rouca e sensual fez com que meu corpo inteiro reagisse. Levantei o
quadril, testando minhas pernas. Tudo em seu devido lugar, quer dizer... Quase
tudo. Sorri descaradamente.
- Perfeita!
Ele apoiou todo o peso no braço
esquerdo e com a mão direita acariciou meu rosto. Era tão... Edward! Droga! Me senti
um pouco zonza ao me dar conta de que meu mundo girava em outra órbita agora.
Desde o momento em que ele tinha dito aquelas três palavras: Eu amo você! Tudo
mudou e se tornou tão Edward! De agora em diante Edward seria o meu sol.
- Por está chorando? – Sua testa
enrugou me fazendo perceber o que estava acontecendo. Passei minha mão no rosto
capturando as lágrimas. E não é que eu estava mesmo chorando?
- Você! – Admiti sem receio.
- Eu? – Ele me encarava
preocupado.
- Por que tem que ser tão
perfeito? Não consigo mais pensar em minha vida se não for ao seu lado, tudo é
tão estranho e ao mesmo tempo tão certo que estou tonta. Sinto-me como se fios
invisíveis e impossíveis de serem quebrados me ligassem a você e... droga
Edward! Eu nunca vou conseguir ir embora e você... você... você arrumou um
problema dos grandes, porque eu não posso mesmo deixar...
- Shiiii... – ele me calou com
beijos leves e carinhosos. Seus olhos eram ternos e brilhantes. Seus lábios
sorriam satisfeitos. – E quem disse que eu quero que você vá embora? Não ouviu
nada do que eu disse na última hora? Eu. Amo. Você. Bella. E quer saber? Você
também arrumou um grande problema, porque eu não vou a lugar algum. Minha vida
está total e completamente interligada a sua. E eu também sinto esses tais fios
invisíveis. O que não conseguiu entender ainda é que a direção deles está em
suas mãos.
Sorri deixando minha mente assimilar
aquelas palavras. Era eu quem estava no comando dos fios? Não seria tão ruim
assim. Aliás, nem seria ruim. Nem se o controle estivesse com ele. Edward sabia
me conduzir da melhor maneira e eu adorava que fosse assim.
- Como você está? – Acariciei
seu rosto com meus dedos.
- Melhor impossível – beijou
minha mão e levantou saindo de dentro de mim. O espaço vazio protestou. Gemi!
- O que foi? – Ele sabia
exatamente o que, mesmo assim fez a pergunta, com um sorriso debochado. Revirei
os olhos. Ele me beijou com gosto. Meu corpo inteiro correspondeu. De repente
acabou. – Fico feliz que tenha gostado Isabella – roçou o nariz no meu.
- Ótimo! Podemos continuar? – Ele enrugou a testa,
depois soltou um risinho balançando levemente a cabeça.
- Olha só o que eu fiz...
- Nada de piadas como “criei um
monstro” ou “minha namorada é insaciável”. Se a primeira vez foi boa desse
jeito, estou ansiosa para saber como serão as outras – corri meus dedos pelo
seu peito. Edward riu, segurando minha mão. Fiz um beicinho, que ele desfez com
os dentes.
- Acabei de gozar, sua tarada.
Preciso de alguns minutos e... – olhou para a porta da cabana. - Preciso ligar
ou então daqui a pouco todos vão entrar por aquela porta. Não sei como, mas
tenho certeza que seu pai conseguiria.
Meu pai. Puta que pariu!
- Ele deve estar louco – puxei a
manta e me cobri, Edward olhou e sorriu sem dizer nada. Caminhou até suas
roupas, retirou o celular do casaco e verificou o sinal.
- O sinal está péssimo, espero
conseguir – caminhou pela sala, nu. Deslumbrante! Ah como eu gostava daquele
corpo! Agora mais do que nunca. – Pai? Sim. Estou bem – fez uma pausa e me
olhou sorrindo. – Estou ótimo! Encontrei. Ela estava na cabana. Sim. Tinha
saído com Escuridão e quando a chuva começou resolveu parar e se abrigar. Não.
Estamos bem. Na verdade sem luz, alguém parece ter preparado a cabana,
encontrei lenha e comida – piscou cúmplice e sorriu. Tão lindo! – Não podemos
voltar. Vamos passar a noite aqui e... – fez uma careta, desviando o olhar. –
Oi, Charlie! Sim, Bella está. Sim, está bem. Não... Ela... Ok – colocou o
celular no viva voz e se aproximou de mim.
- Bella? – Ouvi a voz abafada do
meu pai do outro lado da linha.
- Oi pai!
- Graças a Deus! – Senti o
alívio em sua voz. – Bella? – Minha mãe interrompeu com voz chorosa.
- Oi, mãe. Está tudo bem. Na
verdade estou ótima – coloquei entusiasmo em minha voz não queria alertar meus
pais sobre que tinha acabado de acontecer. – Não estou machucada. Foi o Edward
quem caiu e se machucou, eu estou bem.
- Edward caiu? – Esme perguntou
já com a voz embargada.
- Estou bem, mãe – ele respondeu
voltando a se deitar ao meu lado. Suas mãos puxaram a manta e percorreram meu
corpo. Filho da mãe.
- Voltem para casa, eu...
- O rio transbordou, o triciclo
foi levado pelas águas, está chovendo canivete e Escuridão está muito cansado.
Estamos bem. Vamos aguardar até que a chuva pare e o volume da água diminua.
- Mas vocês... – meu pai começou
a falar e se deteve. – Tudo bem. Melhor vocês aí a salvo do que correndo riscos
para retornar. De qualquer forma vamos continuar procurando uma maneira de
resgatá-los, caso a chuva não pare e o rio não volte ao normal até amanhã...
pela manhã – enfatizou.
- Vocês vão ficar bem? –
Carlisle exibia uma voz tranquila.
- Sim. Temos tudo o que
precisamos e a casa está bem aquecida, então... – Edward respondeu enquanto
seus lábios roçavam a pele do meu pescoço. Segurei um gemido que teimava em
escapar.
- Tudo bem. Assim que a chuva diminuir
ligaremos, fiquem atentos e voltem em segurança – Carlisle finalizou me
deixando aliviada.
- Tchau, pai – Edward desligou o
telefone e se posicionou em cima de mim.
- E então? – Beijou o canto da
minha boca, colocando-se entre minhas pernas. – Onde paramos?
Abri os olhos e me senti
perdida. Onde estava? Pássaros cantavam ao longe, um cheiro gostoso de mata molhada,
o fogo crepitando, já bem mais baixo, o braço de Edward por cima do meu corpo.
Sorri. Deus! Nós tínhamos transado. Finalmente! E foi tão maravilhoso! Puxei o
ar deleitando-me com as lembranças. Uau! Edward era incrível. Depois que
desligamos o telefone ele foi implacável, me levando às nuvens como se não
houvesse o amanhã. E tinha sido melhor do que a primeira. Se a tendência era
melhorar eu estava perdida. Não havia nada em minha vida que eu desejasse mais
do que estar tão intimamente com ele.
Espreguicei e sorri satisfeita
quando, mesmo dormindo, seus braços procuraram por mim. Ele estava abraçado
comigo sua cabeça enterrada em meu pescoço, respirando serenamente, mas assim que
me movimentei, seus lábios roçaram minha pele. Edward dormia, porém seu corpo
já dava sinais de que estava acordando... Completamente.
Com beijos leves ele foi
despertando, seus dedos tocando minha cintura e me puxando para mais perto. Eu
poderia passar o resto da vida assim. Vaguei as mãos em suas costas, permitindo
que nossos corpos trocassem o calor agradável naquele inicio de manhã sem
chuva.
- Hummm! – Ele gemeu
manhosamente ao perceber minha umidade. – Gosto muito disso. – seus dedos percorreram
meu sexo, levemente, cheios de preguiça.
- Eu também – ri carinhosamente
enquanto me abria e lhe dava livre acesso.
Edward girou, ficando sobre mim
e me olhou nos olhos. Seu rosto marcado e os cabelos desalinhados acentuavam
ainda mais sua beleza. Com muito, mas muito carinho mesmo, teceu uma linha de
beijos em meu pescoço, ombros e seios. Me desmanchei em seus carinhos.
E então ele estava dentro de
mim, dessa vez sem a mesma urgência de antes e sim lento e delicioso, cheio de
amor.
Seus lábios não saíam da minha
pele, suas mãos não me abandonavam e ele se movimentava de forma carinhosa, me
preenchendo, me possuindo, cheio de ternura, amor, gratidão... Sim, Edward
estava grato por estarmos juntos, por eu ser somente dele e de mais ninguém.
Não sei se foi a grandeza do
momento, as lembranças da noite, ou até mesmo a manhã cheia de promessas. Só
sei que o orgasmo me atingiu como uma descarga elétrica, fazendo com que meu
corpo se estirasse preguiçosamente. Ele gozou em seguida, sem descolar os
lábios dos meus.
Como dois gatinhos manhosos,
permanecemos trocando carícias enquanto o calor do corpo cedia. Edward estava muito
atencioso, carinhoso, um perfeito cavalheiro apaixonado. O meu príncipe
encantado. Só meu!
Infelizmente coisas tinham acontecido e elas nos
puxavam para fora da nossa bolha. Tanya e Irina continuavam existindo. Eu só
não sabia se queria voltar ao mundo real naquele momento.
- O que foi? – Sussurrou com a
ponta do nariz roçando minha clavícula. Insegura, me encolhi em seus braços e
beijei seus cabelos. Suas mãos aqueceram minhas costas.
Estávamos deitados no sofá da
sala. Preferimos assim, pois a lareira nos manteria quentes. Eu me sentia tão
completa em seus braços, tão protegida de tudo e de todos. Não queria quebrar o
encanto conversando sobre os problemas do dia anterior. No entanto depois de
momentos tão nossos, encarar os fatos era um gesto de confiança, precisávamos
exorcizar todos os demônios antes de voltarmos para a nossa família.
- Bella? Eu conheço essa
expressão. O que está preocupando você? – Sua voz calma e suave me desarmou.
Suspirei.
- Você saiu com Tanya. Eu ouvi a
conversa e... – Edward colocou um dedo em meus lábios. O assunto também o
desestabilizava.
- Contei a verdade a ela.
- Mas...
- Não dava para continuar escondendo
de todo mundo. Uma hora ou outra a bomba iria explodir. Não podia mais ficar
esperando acontecer para depois tentar consertar as merdas.
- Eu ouvi o que você disse.
Estava flertando com ela – tentei ficar brava, era impossível.
- Realmente. Fiz isso para
conseguir tirá-la de lá. Não podia me arriscar que ela tivesse um ataque de
fúria antes que eu tivesse conversado com Charlie.
- Você o que? Edward, meu pai...
- Eu entreguei o cargo de
redator chefe para Alice – parei chocada. Como assim? – Não adianta falar nada
porque já defini tudo com a minha irmã.
- Como...
- E passei o seu material para
Jasper. Ele só vai assinar a aprovação, com isso acredito que consigo livrar
você de uma retaliação pública.
- Edward...
- Sem contestação, Isabella. Está
tudo resolvido.
- Como assim? Eu...
- Bella! – Levantou me encarando
com severidade. – Eu decidi assim. Também me demiti da universidade. Jasper
passou um fax com a minha carta de demissão para o reitor. Agora ninguém poderá
questionar sua aprovação.
- Pare! – Falei exaltada. – Pare
agora Edward Cullen! O que pensa que está fazendo?
- Cuidando de você – respondeu calmamente.
- Claro! E quem cuidará de você?
– Ele sorriu. Um sorriso perfeito, cheio de amor e promessas. – Não faça isso.
Não tente desviar o rumo da nossa conversa.
- Eu não estou fazendo nada – porém
suas mãos afoitas me puxavam e queimavam minha pele.
Puta merda! Como eu ainda sentia
desejo? Eu deveria estar dolorida, saciada, mas não. Era como se tivesse
passado a minha vida transando com ele. Provavelmente suas aulas me fizeram avançar
e pular o processo de adaptação. Não. Eu não podia deixar que ele me enrolasse
com sexo.
- Pare Edward! – Tentei levantar
e ele me manteve firme no lugar.
- Mal começamos nossa vida
sexual e você já vem com desculpas para se desvencilhar? – Sorriu debochado.
- Não é justo! – Gemi derrotada.
Toda aquela situação me angustiava.
- É justo e, sinceramente, era o
única forma de ficarmos juntos. Não podia arriscar o nosso relacionamento.
- E pode arriscar a sua vida
profissional? Droga!
- Não é tão ruim quanto parece.
- E agora? O que você vai fazer?
Do que vai viver? – Ele riu um riso carinhoso. Despreocupado.
- Em primeiro lugar, eu sou o
dono da editora, então continuo tendo meios de me sustentar – riu novamente. –
Em segundo, não vou me afastar, só não vou ficar à frente. E em terceiro... –
beijou meus lábios e mordeu meu queixo. – Tenho planos.
- Planos?
- Sim.
- E eu posso saber quais são? –
Edward me olhou, inclinando a cabeça um pouco para o lado, seu humor
nitidamente modificado.
- Vou me casar com você. Cuidar
da sua carreira. Criar nossos filhos e voltar a escrever.
O ar ficou preso em meus
pulmões. Minha mente processava todas as informações e eu apenas flutuava no ar
sem saber ao certo como conseguir o controle do meu corpo de volta.
- Bella?
- Você... – pisquei muitas vezes
tentando voltar ao planeta terra.
- Vou me casar com você. Amanhã
mesmo se você quiser, mas acho que Charlie não vai ficar muito contente.
Charlie. Ah, Droga! Então era
por isso.
- Não precisa reparar os danos
Edward. Não vou me casar só porque decidi perder a virgindade. Isso é... – Ele
colou sua boca na minha calando-me. Droga! Me calar estava virando hábito.
- Eu quero que todas as nossa
manhãs sejam como essa – sussurrou com os lábios ainda nos meus. – Quero você
em meus braços todas as noites. Quero andar de mãos dadas sem medo. Quero o
brilho do seu olhar sem me sentir culpado. Quero ser o seu marido. O pai dos
seus filhos. O homem que te inspira. Eu quero tudo Bella. E quero somente com
você. Casa comigo, por favor!
Havia realmente uma súplica
naquele olhar cinza, tão intenso e firme, repleto de amor. Senti toda aquela
intensidade me invadir e de repente fiquei presa naquele olhar. E me vi nele.
Visualizei todos os sonhos, planos, a nossa vida. Uma casa de frente para o
mar, eu sentada lendo um livro enquanto ele surfava. Uma criança loira linda com
olhos cinza correndo e jogando areia em mim. Eu queria aquilo. Queria
desesperadamente.
- Caso. Eu me caso com você.
O beijo refez nossas energias e
em minutos estávamos entregues um ao outro. Fazendo amor e deixando o amor nos
moldar. Eu amava Edward. Edward me amava. E nada mais tinha importância.
9 comentários:
Tatiana, estou apaixonada....*-*
Ficou perfeito a noite deles....Nada a desejar....preciso desse livro....faça o favor de escreve-lo por favor! Hahahahah Parabéns lindona, por mais um sucesso! Bjsssss
♂ ♀ E que noite heim!!!!! Perfeito, da forma como aconteceu naturalmente foi bem melhor do q o planejado por Edward. Agora esperar o desenrolar dos fatos e aguardar o felizes para sempre. Parabéns Tatiana, demorou mais valeu a pena. ♥♥♥♥♥
Oun muito lindo Tati!! Que luta foi essa dele? O coitado caiu, se afogou (quase), levou tombos e ainda foi ignorado pela namorada cabeça dura. mas depois veio o momento lindo e doce na vida de quem se ama, a união dos seres. Perfeito e muito fofo mesmo, cada palavra dita por ele! Parabéns Tati!
Sempre a primeira em comentar... kkk
Lembra lá no começo do ano que te disse que li Segredos em um dia muito difícil para mim?
Hoje estamos nesse dia novamente, e você mais uma vez me presenteou com uma linda história...
Te amo meu amor...
E o que dizer desse capítulo?
Já venho a alguns dizendo que aquele era o melhor, porém vc consegue superar todas as minhas expectativas...
Parabéns...
Para quem esperou como Bella por essa noite, nada mais do que perfeito poderia esperar...
Cada detalhe me fez imaginar...
Cada toque me fez sentir aqui e suspirar...
Perfeito...
E sendo privilegiada sei que o desfecho dessa historia sera lindo e meigo como o restante dela...
Já te disse, mas repito...
Sou sua fã Tatiana Amaral...
Parabéns...
Beijos
Fe
Uau!!!! Tatiana de onde vc tira inspiração para detalhar tantas emoções e sensações de uma primeira vez? Essa foi totalmente 3D ... Bom valeu a pena esperar e o desfecho até esse ponto foi tão perfeito quanto esse capítulo. Isso prova que vc é realmente muito boa no que faz. Parabéns o capítulo superou todas ss expectativas. ;)
Tatiana vc foi perfeita nos detalhes, nas falas, no depois, enfim... PERFEITA!!!!
Edward enfim deixou d sentir e resolveu falar, Bella enfim deixou d tantos porquês e resolveu ouvir e aceitar q ela é sim o grande amor do seu professor...
Amei ele dizendo q qr td com ela, q vai ser marido, pai e cuidar dela p sempre!
OMG, até que em fim aconteceu aleluia eu já esta sem unhas pra roer de tanto que esperei por esse momento é agora estou eu relendo de novo kkkkkkkkkk que inveja da belita rsrsrsrsr... e o Charlie vai aceita assim de boa o namoro dos dois? Tatiana
Hey Tatiana...
Eu em meus comentários falava da perfeição que você escrevia e no modo que descrevia nos fazendo imaginar e viver as cenas... E eu pensava que não poderia mais ser surpreendida ao ler sua história, que tinha chegado ao nível máximo de perfeito e singularidade, pobre engano meu! Esse capítulo foi único, superou toda e qualquer expectativa que eu podia e cheguei a ter. Parabéns! Eu fico imaginando de onde vem tamanha inspiração sua, será que você anda escondendo um professor Edward Cullen em casa? Vamos dividir, heim?! Ha ha ha.
Romantico e safado na medida certa, corajoso e decidido, um princípe em seu cavalo pronto para defender sua amada... Aí que tudo! <3 ansiedade me define para os próximos capítulos! Beijos de luz :*
A M E I!!!
Quero esse professor pra mim!!!
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